Só Yehôshua Salva

Os Argumentos do G-15 e a nossa Refutação

Os Argumentos do G-15 e a nossa Refutação

Nossa Refutação aos Argumentos da Igreja Adventista da Promessa

 

A Igreja Adventista da Promessa foi corajosa.

Reuniu 15 Pastores corajosos e Campeões de jesuitagem e publicaram um livro contra o Nome Sagrado de Yehôshua.  

DECR

 

Reservam-se os direitos desta edição à

GRÀFICA E EDITORA A VOZ DO CENÀCULO LTDA

Rua Boa Vista - 314 - Centro

São Paulo (SP) 01014-000

Primeira Edição:  Outubro de 2005

Tiragem: 2000 exemplares

Autores: Comissão Permanente de Doutrina da IAP

 

COMISSÃO PERMANENTE DE DOUTRINA

Pr. Valdecir Nunes de Oliveira

Pr. Genilson Soares da Silva

Pr. Adelmilson Júlio Pereira

Pr. José Lima de Farias Filho

Pr. Genésio Mendes

Pr. Enéias Manoel dos Santos

Pr. Amador Onofre de Paula

Pr. José de Oliveira Neto

Pr. Gelson Pereira da Silva

Pr. Manuel Lino Simão

Pr. Elias Alves Ferreira

Pr. Rivaldo Corrêa de Melo

Pr. Cassiano Domingos de Souza

COLABORADORES

Pr. Adailson Santos da Silva

Pr. Otoniel Leopoldo Campos

 

A Comissão Permanente de Doutrina da Igreja Adventista da Promessa, em outubro de 2005 lançou um livro com o seguinte título: “O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?

Muitos outros jesuítas têm tentado conspurcar a Obra do Eterno, como o Sr. Walter Leão, da Igreja Adventista do 7º Dia, o Sr. Mário Feller, também da Igreja Adventista do 7º Dia, o Dr. Carlos Caldas, da Revista Ultimato, o Pr. Dazil de Camargo, da Igreja de Deus do 7º Dia, e outros... Todos utilizam, basicamente, os mesmos argumentos, argumentos furados, que já foram fartamente refutados em meu livro: “A VERDADE E O MITO”, no capítulo: “Refutando os Contradizentes”. Agora, por último, coligaram-se em um só projeto, 15 pastores, os quais compõem a Comissão  Permanente de Doutrina da Igreja Adventista da Promessa, os quais, em conjunto, são os autores do livro: “O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?” - Ao se referir ao autor do referido livro, mencionarei “G-15” (Grupo dos 15); porque são 13 membros da Comissão e mais 2 colaboradores, somando 15 autores. Ficamos admirados pelo fato de que uma equipe, assim tão bem estruturada, (são 15 doutores da lei), e, mesmo assim, não ter nenhum argumento sólido e sustentável de contestação. Quase a metade do espaço do livreto é gasto com as apresentações, prefácio e introdução, o restante, é apenas e tão somente manifestação de “inspiração derivativa” de idiotices e  esdruxulação de argumentos concebíveis apenas pela mentalidade doentia de algum mercenário em defesa de seu mísero “prato de lentilhas”. – Imagine os irmãos que a base fundamental da “Fé dos Promessista” é afirmarem que eles Crêem nos Dons do Espírito Santo, a saber: Sonhos, Visões, Profecias, Milagres, Maravilhas, etc... No entanto, eles vêm agora criticarem as Testemunhas de Yehôshua porque afirmamos que CREMOS E RECEBEMOS Sonhos, Visões e Revelações do Espírito Santo...   Se eles não são agraciados com a PROMESSA, é porque têm a “promessa só no nome”. Pela matéria que escreveram, fica claro e evidente que eles não têm a Promessa do Espírito Santo; pois não crêem e nem recebem os DONS ESPIRITUAIS de Sonhos, Visões e Revelações. Isso explica o porque de não aceitarem a Verdade axiomática do Nome Sagrado de Yehôshua. É porque não têm a Unção do Eterno, e, o Eterno mesmo disse: “Nenhum ímpio entenderá” (Dan. 12:10). Por isso, continuam mamando nas tetas da lendária loba das Lupercais do monte Palatino, e, adorando o mitológico ídolo Jesus Cristo, o “deus” deste século, o qual cegou o entendimento dos incrédulos; porque não receberam o amor da Verdade para serem salvos.

 

Os demais argumentos abordados por essa referida Comissão no referido livro em epígrafe, como eu já disse: são argumentos que já foram fartamente refutados em meu livro: “A VERDADE E O MITO”. Seria desperdício de tempo e de espaço nos alongar aqui, repetindo o que já está amplamente comprovado. Todavia, algumas particularidades dos argumentos desses graduados jesuítas devem ser esclarecidas. Além de esdrúxulos e hilariantes, muitos argumentos dessa graduada equipe de acadêmicos, são também, argumentos DESONESTOS E MENTIROSOS. Por exemplo: Eles citam em sua matéria que lendo o meu livro “A VERDADE E O MITO”, constatou, (segundo eles), que eu creio em lendas, como a civilização Atlanta, origem mitológica de Roma, e outras bobagens. Isso mostra que o G-15, deliberadamente, torceu o que eu escrevi em meu livro (da mesma forma como torce também as Sagradas Escrituras). No caso da origem mitológica de Roma e os sacerdotes lobos, eu apresento a Lenda, como LENDA, não disse que era uma VERDADE. Eu citei a lenda fazendo uma comparação com o atual cristianismo (do qual a IAP e o G-15 faz parte), e que, até hoje, estão mamando nas tetas da lendária loba das Lupercais. Portanto, não sou eu, mas são vocês que crêem e de unhas e dentes defendem a lendária mitologia romana. Porque para negar, negar e negar o que os olhos vêem, os ouvidos escutam e as bocas falam cada vez com maior clareza, só podem estar “mamando nas tetas da lendária Loba das Lupercais”. Para confirmar as minhas assertivas, nas páginas 29 e 30 do livro: “O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?”, essa referida Comissão de autores faz um esforço descomunal para defenderem o Papa Dâmaso I, o bispo Jerônimo e a sua Vulgata Latina.

 

REFUTANDO OS ARGUMENTOS DO G-15:

 

1. O Nome do Salvador é Yehôshua: Argumentos Históricos

 

A). SOBRE INSPIRAÇÃO: Em I Timóteo 3:16, o G-15 tenta desesperadamente fundamentar a crença cega e incondicional nas deturpações dos tradutores da Bíblia. Alegando que o texto em análise reivindica isso! - Porém, em primeiro lugar, o texto não diz que toda Escritura “é” inspirada como estão tentando defender. Mas, o texto, nas melhores traduções diz: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa...” O acréscimo espúrio do indicativo “é” antes de divinamente inspirada não deixa de ser uma tentativa satânica de defender deturpações de copistas e tradutores. Além do mais, o cânone do Concílio romano de Nicéia não incluiu livros sagrados que deveriam ter incluído, como o Livro de Enoch, Pesher Habakuk, Evangelho de Yaakov, Bereshit e outros que consideraram apócrifos. No entanto, canonizaram livros espúrios como Cantares de Salomão e Gálatas, além de interpolações com textos espúrios para confirmar doutrinas pagãs. E, todas as filhas de Roma não temem em conferir autenticidade às abominações romanas. O G-15, defende Roma de unhas e dentes... Tudo o que Deus declarou nas Escrituras é verdadeiro, mas, apenas o que Deus declarou, não o que os copistas e tradutores interpolaram. Confira Jer. 8:8 e veja a confirmação de que o profeta  já havia predito as deturpações: “Como dizeis vós: Somos sábios e a Lei do Senhor está conosco? Verdadeiramente o estilete mentiroso dos escribas gravou a mentira”. Achei uma piada hilariante a expressão do G-15, quando diz: “inspiração derivativa” (sic, Ah ah ah), me desculpe, não pude deixar de rir, pois é muito hilariante essa tal de “inspiração derivativa”; mas, entendo o vosso desespero em sua tentativa insana de defender os tradutores (O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus? - pág. 23).

 

B). SOBRE A LÍNGUA BÍBLICA: Não é plural, como colocou o G-15, mas é singular mesmo. A única língua bíblica mencionada nas Escrituras como “Lashom haKodesh”, (Língua Sagrada), é o hebraico, como diz o Profeta: “Naquela época Eu mudarei a língua do meu povo que volta à sua terra. Todos falarão hebraico puro, para que todos possam adorar juntos ao Senhor”  (Sof. 3:9 - Trad. A Bíblia Viva). A prova de que o hebraico é a língua sagrada ainda é confirmada pelo fato de o Senhor Yehôshua haver aparecido a Shaul na estrada de Damasco, falando em “Língua Hebraica” (Atos 26:14). Por que Ele não apareceu falando em grego? - Ele disse: “EU SOU YEHÔSHUA”. Muito me admira a coragem desse G-15 ao blasfemarem, dizendo: “O hebraico não é língua celestial, é língua semítica, é língua pagã!” (O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus? - pág. 25). - Realmente, é muita coragem! - Por isso, vão dar conta dessa blasfema no Dia do Juízo!

 

SISTEMA DE ESCRITA E ORIGEM DO ALFABETO E LÍNGUA HEBRAICA

            História: Situam-se há 6 mil anos, no IV milênio a. C., os primeiros sistemas de escrita que representam diferentemente a linguagem oral. As escritas mais antigas que se conhecem é o Semítico Primitivo. O alfabeto semítico setentrional é o precursor de todos os sistemas de escritas alfabéticas. O ramo cananeu deu origem ao alfabeto fenício e grego, fonte de todos os alfabetos ocidentais, inclusive o mais utilizado de todos, o romano ou latino, que é o nosso alfabeto atual. O ramo aramaico deu origem ao árabe, coreano, indiano e todos os alfabetos do oriente. Já o semítico setentrional, que é o tronco original é a origem do hebraico, mãe de todas as línguas e de todos os alfabetos. A origem da escrita é anterior ao dilúvio. Enoch, filho de Yared, o sétimo depois de Adam, foi chamado o escriba de justiça. O Eterno falou ao anjo Suryal dizendo: “Ensina ao justo o que deve fazer... E eis que os anjos me nomearam: Enoch, o escriba, e o eterno me diz: Escuta ... ó justo Enoch, ó escriba de justiça...” (Enoch 3:16; 4.2, 33; 6:1). Então, foi o anjo Suryal que, por ordem do Eterno, ensinou a escrita a Enoch, e por sua vez, Enoch ensinou seu neto Noach (Noé) e Noach ensinou o seu filho Shem, a língua e a escrita semítica. Portanto, esse é um ensinamento que veio do céu, e, conseqüentemente, o hebraico é a língua dos anjos. A língua hebraica faz parte de uma constelação de línguas cognatas chamadas pelos filólogos de “semíticas”. Nelas se incluíam, entre outras, o acadiano, o canaanita (ou fenício), o ugarítico, o aramaico, o etíope e o árabe. No Talmud, a palavra mais freqüentemente usada para indicar “hebraico” é o termo descritivo. “LASHOM HÁ-KODESH” (A Língua Sagrada). O hebraico, originalmente, foi língua materna dos canaanitas (isto é, dos Fenícios). Diga-se de passagem, que o alfabeto hebraico, serviu de “matriz” para todos os demais alfabetos. Examinando atentamente o texto hebraico da Bíblia, os filólogos descobriram a presença de muitas palavras de empréstimo ao egípcio, ao hitita, ao acadiano, ao aramaico, ao árabe, ao latim, ao grego, ao persa, ao hindustani, etc.

            O aramaico, uma das línguas semíticas correlatas, era já na época do Cativeiro Babilônico, a língua mais falada no Oriente Próximo e no Oriente Médio. Anos mais tarde, quando Neemias, o copeiro judeu do rei Artaxerxes da Pérsia, voltou a Yerushalém comandando um contingente de exilados de Babilônia, descobriu que o aramaico havia rapidamente suplantado o hebraico, como língua falada na pátria dos judeus. Naqueles dias também, encontrei judeus que se tinham casado com mulheres azotitas, amonitas ou moabitas. Quanto a seus filhos, falavam meio asdodita e não sabiam mais falar hebraico; mas falavam a língua de seu respectivo povo. Admoestei-os e amaldiçoei-os e bati em diversos, arranquei-lhes os cabelos e ordenei-lhes, em nome de Deus: Não vos mistureis com os estrangeiros (Neem. 13:23-25). Neemias não queria que se esquecesse o hebraico. O Eterno prometeu que nos últimos dias, o hebraico seria totalmente restaurado, para ser a língua única falada na terra inteira, por todos aqueles que invocam o Seu Santo Nome: “Naquela época Eu mudarei a língua do meu povo que volta à sua terra. Todos falarão hebraico puro, para que todos possam adorar juntos a Yehôshua. (Sof. 3:9 – Edição Nova Vida). A língua hebraica parece ter tido as proverbiais sete vidas; morreu e foi ressuscitada repetidas vezes, ela simplesmente se recusava a permanecer morta. Constitui um fenômeno cultural sem paralelo em toda a história das línguas da humanidade. A forma impulsionadora que há por trás de sua sobrevivência é a religião judaica, com sua dupla dedicação a preservação da Torah e a sobrevivência física de Israel. O hebraico é a chave para os sagrados valores e mistérios espirituais. Para o conhecimento da Torah e a comunhão com o Eterno em oração. O hebraico, assume portanto, para os devotos, um grau de santidade que não se associa, a nenhuma outra língua. Por essas razões, o hebraico conserva o nome de “Lashom há-Kodesh”, ou seja: Língua Sagrada.

 

C). SOBRE A SEPTUAGINTA, VULGATA LATINA E TRADUÇÕES MODERNAS: O G-15, nas páginas 26 até a 32 de seu livro (O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?), faz uma ampla e exaustiva apologia da Septuaginta, Vulgata Latina e Traduções Modernas, como a do Padre João Ferreira de Almeida, por exemplo, que aliás, não sei porque a SBB esconde que João Ferreira de Almeida era PADRE. Vamos conferir agora um interessante texto copiado de um interessante site na Internet:

 

O MITO SOBRE A SEPTUAGINTA E TRADUÇÕES MODERNAS

por Dr. Larry Spargimino

Traduzido para o português por W. Janzen

 (Copiado de http://apologetic.waetech.com.br/Septuaginta.htm

Efetuada adaptação, de Jesus para Yehôshua, por Pr. Josué Breves Paulino Guerreiro.

 

Nem tudo o que as pessoas acreditam sobre as novas traduções, e a denominada erudição usou em suas produções, passa pelo teste de escrutínio. Por favor não pense que eu sou contra a erudição, porque eu não sou. Mas quando os estudiosos falam sobre coisas que não existem como se elas existissem, eu tenho que registrar um protesto. Mas o que há então de Verdade na Septuaginta?  Muitas reivindicações foram feitas para a Septuaginta... "Considerando que quase todos reconhecem a corrupção generalizada da LXX e assim normalmente favorecem o hebraico, a maioria acredita agora que eles podem  escolher a dedo entre os dois para estabelecer o texto correto”.  - Pode a existência da Septuaginta ser uma fabricação usada contra a Palavra de Deus e ser outro exemplo da agressão satânica de longa data contra as Escrituras? Este é um assunto importante que merece estudo. Em um documento lido em uma reunião da prestigiosa Deacan Society de Burgon, 10-11 de julho de 1996, Dr. Kirk D. DiVietro focaliza afiadamente o assunto: Você pode perguntar: Por que, afinal, você está trilhando por esta estrada? O que ela significa para mim? Ela significa muito para você. A própria autoridade de sua Bíblia está em jogo. A Septuaginta não é uma tradução literal. Utiliza freqüentemente a teoria de "equivalência dinâmica" de tradução. Às vezes passa malabarismos fantásticos, não-literais, inexatos do hebraico. Se nós aceitamos a alegação de que a LXX foi aceita por Yehôshua e os escritores das Sagradas Escrituras como a Palavra autorizada de Deus, então nós temos que dissolver esta sociedade, e nos unir ao clube de semana da Bíblia moderna. Se Yehôshua e os escritores das Escrituras aceitaram esta como Escritura autorizada então a inspiração plena, verbal da Escritura é irrelevante. Se Yehôshua e os escritores das Escrituras aceitassem esta como Escritura autorizada então a doutrina de preservação da Palavra é um vexame. O que é a Septuaginta ou LXX? Enns afirma que a “Septuaginta é uma tradução grega do Velho Testamento hebraico. Ela foi traduzida peça por peça em Alexandria, Egito, entre os anos de 250 e 150 AC. Escritores do Novo Testamento citaram às vezes da Septuaginta”. Mas que prova temos de tal tradução grega antiga do Velho Testamento que estava disponível a Yehôshua e aos apóstolos? Não muita, como a seguinte citação indica: “A tradução foi realizada indubitavelmente durante o 3º e 2º séculos A.C., e é pretendido ter sido acabada já no tempo de Ptolemy II Philadelphus, de acordo com a denominada Carta de Aristeas para Philocrates (c. 130 - 100 A.C.). De acordo com a Carta de Aristeas, o bibliotecário da Alexandria persuadiu Ptolemy II Philadelphus para traduzir a Torá para o grego para uso pelos judeus da Alexandria. A carta menciona que foram selecionados seis tradutores de cada uma das 12 tribos e que eles completaram a tradução em apenas 72 dias. Enquanto os detalhes desta história são indubitavelmente fictícios, o núcleo de fato contido nisto parece ser queo Pentateuco foi traduzido para o grego em algum diadurante a primeira metade do 3º século A.C. Durante os próximos dois séculos o remanescente do VT foi traduzido, como também algum livro apócrifo e não-canônico.”  - Isto é uma admissão espantosa. A única prova de origem da Septuaginta na era pré-Cristã é a Carta de Aristeas que, de acordo com a citação acima, dá detalhes que são “incontestavelmente fictícios"! Isto é duro de tragar. Nos seminário nós ouvimos muitos pronunciamentos autorizados relativos à grande Antigüidade da Septuaginta. Nossos professores, e os livros de ensino que eles nos fizeram ler, não poderiam estar errados. Seguramente, nós raciocinamos, deve haver alguma evidência definitiva de manuscritos. Bem, há alguma evidência de manuscritos, mas esta não apóia as origens pré-cristãs da Septuaginta.

A Suposta Antiguidade da Septuaginta: Unger escreve: "Os mais velhos e mais importantes manuscritos da Septuaginta são os seguintes: (a) Códice Vaticanus (b) Códice Alexandrinus (c) Códice Sinaiticus. Duas coisas golpearão o leitor perspicaz imediatamente. Estes são manuscritos que não são mais antigos do que o quarto século D.C. Além disso, eles são os manuscritos corruptos nos quais o Texto notório de Westcott-Hort é baseado. Se estes são "os mais velhos e mais importante dos manuscritos" da Septuaginta, nós temos que concluir que os mesmos não são muito velhos e eles não são muito bons. Como professor de seminário, eu tenho ensinado a “linha tradicional" sobre a Septuaginta. Eu já não farei mais assim. A afirmação de que o Vaticanus e o Sinaiticus são "os mais velhos e, portanto, os manuscritos mais confiáveis" da Septuaginta não deve ser ignorado. Jones traz o quadro em aguçado enfoque ao escrever: Constantemente nos é falado que Vaticanus e Sinaiticus são os mais velhos manuscritos gregos existentes, conseqüentemente os mais fidedignos e os melhores; que eles são de fato a Bíblia. Ainda o Texto Grego Novo  que substituiu o Textus Receptus representa nas mentes da vasta maioria dos estudiosos o empreendimento privado de apenas dois homens, dois homens muito religiosos embora homens não convertidos, Westcott e Hort. Estes homens fundaram a “Bíblia” deles baseada quase que exclusivamente na quinta coluna do Velho Testamento de Origenes e no Novo Testamento editado pelo mesmo. A leitura do Novo Testamento deles é derivada quase que  exclusivamente sobre apenas cinco manuscritos, principalmente sobre apenas um só - Vaticanus B. Além disso, deve ser visto que o testemunho destes dois manuscritos corrompidos é (sic - parece piada, mas é verdade) quase que o único responsável para todos os erros introduzidos nas Sagradas Escrituras em ambos os testamentos. Isto através dos críticos modernos! Moorman dá dois exemplos de escritores que discutem sobre que não há nenhuma era Pré-cristã da Septuaginta. Uma pessoa era Paul Kahle. Ele desenvolveu a teoria que a LXX teve sua origem nas muitas traduções orais gregas do Velho Testamento que posteriormente foi escrito para uso nos cultos depois da leitura do original hebraico. Peter Ruckman manteve uma posição semelhante. Enquanto Kahle chama a "Carta de Aristeas" de propaganda, Ruckman taxa ela de uma "mera fabricação" e lembra que ninguém produziu uma cópia grega da Septuaginta que data de antes D.C. 300. Em vez de Yehôshua e os apóstolos citarem da Septuaginta, a Septuaginta os cita. A Reivindicação Que Yehôshua Usou a Septuaginta: D. A. Waite desafia a contenção que Yehôshua citou da Septuaginta. Em Mateus 5:18 Yehôshua falou sobre a Lei e disse: "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido." Nosso Senhor falou do "i" e do "til", as menores partes das letras hebraicas. Quão pequeno? Bem, o "i" se refere à letra hebraica “yodh” que é do tamanho de uma apóstrofe. Esta é um terço da altura das outras letras hebraicas. O "til" se refere aos chifres, ou extensões minúsculas, de algumas letras hebraicas, como o “daleth”, algo parecido com o golpe vertical do lábio em nosso “m” ou  “n". Isto excluiria uma Bíblia grega. Além disso, o Novo Testamento se refere a uma divisão tripartite do Velho Testamento - lei, profetas e salmos (Lucas 24:27, 44). Os manuscritos do Velho Testamento grego são, porém, entremeados com escritos apócrifos, nunca reconhecidas como "Escritura". pelos rabinos, ou por Yehôshua ou pelos apóstolos. Waite também nos refere para Mateus 23:35 como sendo apropriada à esta discussão: “para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Hebel, o justo, até o sangue de Zacariah, filho de Beraquiah, que mataste entre o santuário e o altar". - Ele escreve:  Por esta referência, o Senhor pretendeu responsabilizar os Escribas e os Fariseus por todo o sangue de pessoas inocentes derramado do VT inteiro. Hebel se acha em Gênese, mas Zacariah se acha em II Crônicas 24:20-22. Se você olha sua Bíblia hebraica, você achará II Crônicas no último livro (i.é, o último livro na terceira seção, os escritos). Se, por outro lado, você olha em sua edição da Septuaginta, tal como publicada pela Sociedade Bíblica Americana, 1949, Terceira Edição, editada por Alfred Rahlfs, você vê que ela termina com Daniel seguida por "Bel e o Dragão"!! Isto é prova clara que Nosso Salvador usava o Velho testamento hebraico e não o grego. Esta é uma observação significante. A frase, "Hebel até Zacariah," é apenas outro modo de declarar, “do início ao fim”. Yehôshua não disse, "de Hebel até Bel e o Dragão". A Hexapla de Origenes:  Origenes compilou a Hexapla, uma edição das escrituras do Velho Testamento com texto hebraico, transliteração para o grego, e as traduções gregas disponíveis, tudo em seis colunas paralelas. A terceira coluna é a versão grega de Áquila seguida pela revisão de Symmachus. A quinta coluna é a revisão pessoal de Origenes da LXX, seguida por uma revisão por Theodotion. Origenes estava evidentemente preocupado que, até mesmo nos dias dele, havia já várias versões do Velho Testamento grego. Origenes foi creditado por produzir "a primeira realmente excelente tentativa de crítica textual." Ruckman combate a idéia de que a “quinta coluna" de Origenes é a Septuaginta de erudição moderna. Áquila, Symmachus, e Theodotion não eram seus melhores tipos de tradutores de Bíblia. Áquila (D.C. 80-l35) converteu ao Judaísmo, depois para Cristianismo, e então de volta para o Judaísmo. Enquanto um "Cristão," ele foi excomungado da comunidade por insistentemente se recusar a deixar da astrologia, magia, e necromancia. Ele afirmou que Yehôshua era o "filho bastardo de Maria e um soldado romano loiro de descendência germânica". Igualmente Symmachus e Theodotion tiveram um pouco de visões menos-que-ortodoxas e, junto com Áquila, mexeram com profecia messiânica. Eles substituíram parthenos (“virgem") por neanis (“mulher jovem”)  e buscaram distorcer as Escrituras de forma que isto seria mais compatível com a visão Ebionita deles.  - Então, é óbvio que o Velho Testamento grego teve uma história longa e variada. Este processo de se mexer e revisar continuou, porque nós achamos que após o quarto século houve várias revisões adicionais, revisões críticas do texto.

Nix escreve: - “No início daquele século (o quarto D.C.) Eusebius e Pamphilius cada um publicou a sua própria edição da quinta coluna da Hexapla de Origenes.  O bispo egípcio Heschius (dC 311) tentou a sua revisão própria da LXX, mas este só sobreviveu em citações feitas por escritores egípcios como Cyril de Alexandria (d.444). Luciano de Samosata e Antioch (d. 311) fizeram outra revisão da LXX que foi preservada em porções citadas nos trabalhos de João Crisóstomo (d. 407) e Theodoret (dC 457).13 - Isto é um pedaço espantoso de informação. Mostra que até que Jerônimo começasse o trabalho com a Vulgata já haviam várias edições de versões do Velho Testamento grego em circulação cada uma das quais era uma "melhoria crítica" da precedente. O grande número de mudanças e variantes na tradução grega do Velho Testamento torna duro de se acreditar que esta tradução é a preservada Palavra de Deus.

Alexandria - A Cidade de Textos e Pessoas Corruptas: Nós não deveríamos esquecer o fato que, como mostrado nas citações acima que dão uma definição da Septuaginta, que elas tem suas raízes na antiga cidade egípcia de Alexandria. Origenes (185-254) era um dos professores daquela cidade e, até mesmo segundo as palavras ardentes de um admirador, era obviamente um tipo estranho de companheiro: "Na sua fusão de pensamento grego com exposição bíblica, Origenes era o maior teólogo da Igreja grega primordial. A famosa escola catequética da Alexandria alcançou seu zênite debaixo da tutela dele. Filho de um mártir, ele tomou literalmente Mateus 19:12 e se castrou para instruir, sem medo de escândalo, as estudantes femininas dele.” A cidade antiga de Alexandria, localizada no Delta do Nilo, teve uma reputação pelos seus hereges. Philip Schaff, famoso historiador da igreja e presidente do comitê da American Standard Version (1901) reconheceu que a Alexandria era a fonte de "uma teologia" peculiar baseada nos escritos de Clemente e Origenes que desenvolveram "uma forma Cristã regenerada da filosofia religiosa judaica Alexandrina de Philo". A tradução corrupta dos manuscritos, encarnado nos códices Vaticanus e Sinaiticus, as principais fontes para o notório texto de Westcott e Hort, são textos de Alexandria. Embora alguns indivíduos orientados ecleticamente poderiam discordar, professores de Alexandria, como Origenes, Clemente, e Philo, foram alguns dos mais árduos corruptores do Cristianismo bíblico. Eles não acharam nada de errado com espiritualizar as Escrituras para fazer a mensagem da Bíblia mais saborosa para os cultos Alexandrinos. Como Grady afirma: “Ao igualar espiritualidade com intelectualismo religioso, a faculdade Bíblica típica venerará uma multidão de hereges egípcios de Clemente até Origenes."

A Septuaginta como uma Tradução: Como uma tradução, a Septuaginta é pobre. Freqüentemente se afasta do hebraico e torce doutrinas importantes. Isaías 9:6 da JFA lê: " Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. ". A divindade desta Criança Maravilhosa é claramente evidente, mas é completamente obliterada na Septuaginta: “Porque uma criança nos nasceu, e um filho é dado a nós, cujo governo está nos seus ombros: e o nome dele é chamado o Mensageiro de grande deliberação; porque eu trarei paz aos príncipes, e saúde para ele”. Um texto pobre e deficiente. Até mesmo estudiosos que não quereriam ser classificados como Fundamentalistas têm reservas sérias contra a Septuaginta. Blaiklock afirma que a Septuaginta mostra precisão incorreta e fidelidade questionável ao original hebraico. Como um todo, ele acredita que a retribuição do Pentateuco é uma "tradução razoável", mas II Reis evidência “considerável evidência de erudição hebraica inadequada”. Como uma tradução, a LXX “é arruinada por interpolação piedosa e paráfrases que refletem pressa, ignorância, ou descuido, e às vezes todos os três”. Mas o Novo Testamento não cita a LXX? Uma citação no NT de uma passagem do VT que não é automaticamente uma citação literal do Texto Massorético não implica necessariamente que o escritor do Novo Testamento estava usando uma versão diferente do Texto Massorético. Em Ef.4:8, por exemplo, o apóstolo Paulo cita Salmo 68:18 (67:18 na LXX), mas a citação não concorda nem com o Texto Massorético nem com a LXX. Quando citações no NT variam do Texto Massorético hebraico do VT não implica necessariamente o uso da LXX. Os escritores do NT, escrevendo debaixo da inspiração do Espírito Santo, sentiram-se livre para levar a passagem do VT a dar um significado mais completo a eles revelado pelo Espírito Santo.

Conclusões Sobre a Septuaginta: DiVietro examinou os três livros do Novo Testamento nos quais os estudiosos liberais reivindicam mais freqüentemente que há citações da Septuaginta -  João, Atos, e Hebreus - e não achou nenhuma prova que a Septuaginta foi citada. Foram examinadas mais de noventa passagens que os editores do Novo Testamento Grego da Sociedade Bíblica Unida, 3ª Edição, tinham marcado como citações do Velho Testamento e foram descobertos fatos que contradizem as conclusões dos estudiosos textuais favoráveis à Septuaginta. Até mesmo pequenas citações, de uma única frase, na qual o Textus Receptus e a Septuaginta às vezes concordam, “este acordo nunca está em variação com o sentido hebraico da frase”. Isto, certamente, não deveria surpreender porque não existe nenhuma evidência clara ou que até mesmo apenas sugerisse que a Septuaginta tivesse uma origem pré-cristã.  DiVietro afirma: Seria errado presumir que Yehôshua usou a Septuaginta. Qualquer liberdade que Ele praticou com o texto das Escrituras hebraicas, Ele o fez como seu autor, não como seu crítico. Estaria, também, errado presumir que os escritores do Novo Testamento usaram a Septuaginta como o Velho Testamento autorizado deles. Suas formas características de tradução não fornecem nenhuma defesa da prática moderna de tradução de paráfrase, e, ou equivalência dinâmica. As leituras aberrantes da LXX não deveriam ser elevadas sobre as leituras do Texto Massorético. A Bíblia Estudo de Ryrie tem uma nota em Marcos 16:9-20 que declara: "Estes versículos não constam de dois dos mss mais fidedignos do NT...  Como Vaticanus e Sinaiticus podem ser “fidedignos” quando eles discordam mais de 3.000 vezes entre si? - Traduções modernas baseadas no texto corrupto de Wescott e Hort tem nota de rodapé em João 7:53-8:11, que conta da mulher pega em adultério, e declara que "estes versículos não constam nos melhores e mais antigos manuscritos”  ou que "eles podem ser autênticos, mas não eram originalmente parte do Evangelho" de João. Mas o que eles não contam a você, é que alguns dos pais da igreja, isto é Agostinho e Ambrosio, reconhecem que a passagem em questão é autêntica, mas foi omitida deliberadamente por alguns escribas por temerem que a passagem possa promover imoralidade! Este pedaço de informação muda dramaticamente o quadro. É tempo de os cristãos perceberem que nem tudo o que eles leram em comentários e ou dicionários bíblicos é necessariamente verdadeiro.

Notas Bibliográficas:

1. Ira Maurice Price, The Ancestry of Our English Bible, 3rd revised edition by William Irwin and Allen Wikgren (New York: Harper and Brothers, 1956), p. 71.

2. Floyd Jones, The Septuagint (Collingswood, NJ: The Bible for Today, 1995), p. 25.

3. Kirk DiVielro, Did Jesus and the Aposiles Quote from thd Septuagint (DO()? (Collingswood, NJ: The Bible for Today

1996), p. 7.

4. Paul Enns, The Moody Handbook of Theology (Chicago: Mood

Bible Institute, 1989), pp. 173-174.

5. Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, and John Rhea. editors. Wycliff Bible Encyclopedia, vol. 2 (Chicago: Moody Press, 1975), "Ver-

sions, Ancient And Medieval," by William E. Nix.

6. Merrill F. Unger, Unger's Bible Dictionary (Chicago: Moody Press

1957),p.1149f.

7. Jones, p. 50.

8. Jack Moorman, Forever Settled: A Survey of the Documents and

History of the Bible (Collingswood, NJ: The Dean Burgon Society Press, 1999), pp. 17-18.

9. Ibid., pp. 22-23.

10. Nix.

11. Peter 5. Ruckman, The Christian's Handbook of Manuscript Evidence (Palatka, FL: Pensacola Bible Press, 1970), p. 60.

12. Jones, pp. 15-16.

13. Nix

14. Jones, p. 14.

15. Walter A. ElweIl, ed. Evangelical Dictionary of Theology (Gran Rapids: Baker Book House, 1984). "Origen," by C. C. Kroeger.

16. William P. Grady, Final Authority: The Chnstian's Guide to th King James Bible (Knoxville: Grady Publications, 1993), p. 82.

17. Ibid.,p.73.

18. Merrill C. Tenney, ed. The Zondervan Pictorial Encyclopedia of The Bible, vol. 5 (Grand Rapids: Zondervan, 1975). "Septuagint, by E.M. Blaiklock.

19. DiVietro, p. 51.

20. Ibid., p. 53.

21. Dean Burgon, The Causes of Corruption in the Traditional Text

vol. II (Collingswood, NJ: Dean Burgon Society Press, 1998),

PP 251-252, 259.

(Copiado de http://apologetic.waetech.com.br/Septuaginta.htm

Efetuada adaptação, de Jesus para Yehôshua, por Pr. Josué Breves Paulino Guerreiro.

 

 

REFUTANDO OS ARGUMENTOS DO G-15:

 

2. O Nome do Salvador é Yehôshua: Argumentos Bíblicos

A) - SOBRE AS PROFECIAS QUE INDICAM A PROFANAÇÃO DO NOME DO SALVADOR: O G-15, em seu livro (O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?-pág. 32-36) negam veementemente que o texto bíblico de Êxodo 23:20-21,23 se aplica a Yehôshua Ben Nun, e, que este, foi uma representação simbólica do Anjo literal, que é o próprio Deus. Moshê, por inspiração divina mudou o seu nome de Hoshea, para Yehôshua, a fim de simbolicamente representar o haMashiach. Alegam que este Anjo não pode ser Yehôshua Ben Nun, porque este mesmo Anjo aparece outras vezes, antes da existência do povo de Israel, bem como depois, e, o próprio Yehôshua adorou este Anjo em Js. 5:13-15. É obvio que este Anjo é o próprio Deus Altíssimo e não o simples mortal filho de Nun. Todavia, referindo-se a Yehôshua Ben Nun, o Eterno declarou, e, a Sua Palavra não pode ser anulada: “O Meu Nome está nele”. Por que tentar anular a Palavra do Eterno? Na página 35 de sua apologética literatura, o G-15, de forma descarada, afirma uma mentira, ao dizer que as Testemunhas de Yehôshua ensinam que Yehôshua filho de Nun e Yehôshua haMashiach são a mesma pessoa. MENTIRA! - As Testemunhas de Yehôshua nunca fizeram tal afirmação. E, todo aquele que mente é filho do Diabo, que é o pai da mentira. O que as Testemunhas de Yehôshua sempre afirmaram em todas as suas literaturas, é o que ratificamos aqui: Yehôshua Ben Nun é a REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA de Yehôshua haMashiach. Não disse e nem insinuei que os dois seriam a mesma pessoa. Mas, entender profecias bíblicas é somente para quem tem a Revelação do Altíssimo; não é para qualquer bibliologista de “inspiração derivativa” de Roma. Não é de se admirar o fato de o G-15 não conseguir entender os Mistérios da Palavra de Deus; pois, o profeta diz taxativamente: “Nenhum ímpio entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn. 12:10). A Revelação é somente para os humildes, não é para nenhum mercenário defensor de Roma. Além do mais, o filho de Nun não seria o único mortal a ser uma representação simbólica do próprio Deus Eterno. Pois, temos ainda Yehôshua Ben Yehotsadak, que a Palavra profética se refere como sendo um homem que “SIMBOLIZA O FUTURO (representa o haMashiach)” (Zc. 3:8 - Trad. Matos Soares). Também Deus disse que diante do Faraó Moshê seria “COMO O PRÓPRIO DEUS” (Êxodo 4:16). E, assim como o filho de Nun, Moshê também era um simples mortal.

 

B). SOBRE O MISTÉRIO DO NOME SAGRADO DO SALVADOR:  O G-15 não aceita que o Nome do Salvador é um Nome singular e único. Afirmam, inclusive, que dezoito pessoas na Bíblia receberam esse Nome. Só que o G-15 ignora que o nome que essas dezoito pessoas receberam não é Yehôshua, mas é Yeshua, e, Yeshua não é Yehôshua, mas é OUTRO NOME. Nesse gravíssimo erro de confundir Yeshua com Yehôshua incorre praticamente todo o cristianismo, bem como o assim chamado, Judaísmo Messiânico, que também não deixa de ser um jesuitismo disfarçado. Yehôshua é um Nome singular e Único; pois é O NOME que é sobre todos os nomes. Também, na página 37 de seu livro, eles negam que o texto de Jer. 11:19 seja um texto messiânico, ou seja, diz que não se refere à pessoa do Messias. Eles não conseguem perceber a Revelação profética, da mesma forma que os rabinos judeus também negam que Is. 53 seja um texto messiânico. Tudo pelo simples fato de não possuir a Revelação tão necessária para todo aquele que busca conhecimento espiritual. Não é de se admirar o fato de o G-15 não conseguir entender os Mistérios da Palavra de Deus; pois, o profeta diz taxativamente: “Nenhum ímpio entenderá, mas os sábios entenderão” (Dn. 12:10). A Revelação é somente para os humildes, não é para nenhum mercenário defensor de Roma.

 

C). SOBRE A PRONÚNCIA DO NOME EM QUALQUER LÍNGUA: O G-15 afirma que as Testemunhas de Yehôshua ensinam que o Nome Sagrado só pode ser pronunciado em língua hebraica. Isso é outra MENTIRA deles! - O que de fato ensinamos é que o Nome Sagrado é singular e Único (At. 4:12), e, não deve ser mudado, mas, em qualquer língua, devemos confessar que só Yehôshua haMashiach é o Senhor (Filip. 2:11). Não é só em hebraico não... O Nome Sagrado não muda de uma língua para outra! - Os doutores não sabiam disso? - Então devem voltar para a escola e aprender que nomes próprios não mudam de fonema de uma língua para outra. Ou será que no Seminário que estudaram vocês só aprenderam a “inspiração derivativa”? - Outra coisa que devemos esclarecer é que o G-15 cita o mágico descrito em Atos 13:6, afirmando que o mesmo teria o nome de “Bar Jesus”. Cita ainda Col. 4:11 onde aparece um certo Yeshua, amigo de Shaul. Com essas duas citações pretendem “provar” que o Nome Yehôshua era comum nos tempos bíblicos. Isso é torcer a Palavra. Porque no caso do mágico descrito em Atos 13:6, o nome não é Bar Jesus e muito menos Bar Yehôshua, mas, o nome daquele mágico é “Bar Yeshua”. O personagem de Col. 4:11 também é Yeshua. Devemos esclarecer que o nome Yeshua é um nome comum nas Escrituras; porém o Nome Sagrado Yehôshua é singular, é Único, e, é o Nome que está sobre todos os nomes. O Nome Yehôshua não deve ser confundido com nenhum outro nome.

 

D). A ORIGEM MITOLÓGICA DO NOME JESUS: O G-15, na página 40 de seu livro “O Nome do Salvador: Yehôshua ou Jesus?” declara o seguinte: “Qualquer estudioso da Palavra de Deus que decidir pesquisar o assunto, seja em livros, revistas ou sites especializados em mitologia, certamente não encontrará nenhum deus chamado ESUS na mitologia Celta”. - Que absurdo! - Não consigo acreditar... Não encontraram mesmo??? - Aconselho que os doutores voltem pra escola, vão estudar primeiro antes de querer ensinar os outros.

 

O Grande Esus dos Celtas

 

A CIVILIZAÇÃO CELTA

Françoise Le Roux - Christian - J. Guyonvarc’h

FORUM da HISTÓRIA

PUBLICAÇÕES EUROPA - AMÉRICA - Lisboa - Portugal - 1997

 

 

ESUS:

 – é um nome gaulês de um deus romano. É conhecido por testemunhos literários e iconográficos (como vemos na Capa do livro “A Civilização Celta”) sob o aspecto de um Cavalo. Lucano e Lactâncio mencionam como um dos deuses cruéis que eram apaziguados pelo sangue humano, sendo a vítima suspensa em um madeiro (crucificado). Daí a razão de tanta sanguinolência nas cruzadas e nas inquisições feitas por Roma em nome deste deus cruel e sanguinário, que é o Cavalo “SUS”. Será mesmo muita coincidência que “SUS” em hebraico significa Cavalo, e, resulta na soma numérica 666 prevista na Palavra? Quando Roma dominou a Gália antiga, rapidamente procurou cristianizar os celtas, assimilando todos os seus deuses em um sincretismo romano. Houve uma cristianização sistemática de toda a mitologia céltica. Nos interessa muito saber quem é “Esus” e qual é a sua origem. Françoise Le Roux e Christian J. Guyonvarc’h em seu livro: “A Civilização Celta” nos descreve  a origem de Esus, e, como esse deus mitológico dos Celtas veio a ser o poderoso “Jesus” dos romanos e posteriormente de todo o cristianismo. César constata a existência de cinco grandes divindades na Gália, às quais atribui nomes do panteão clássico, partiu-se em busca de Júpiter, Mercúrio, Apolo, Marte e Minerva nas representações figuradas e nas inscrições das divindades Celtas. Para Júpiter César encontra o equivalente em Taranis, para Minerva, encontra a deusa-mãe: Épona, senhora dos cavalos. Épona, a partir daí reinou sobre um terço dos italianos, como a deusa protetora das cavalariças. Épona é a deusa-égua. Algumas divindades raras do gênero de Esus assumem dupla nacionalidade, como Esus dos Celtas e Júpiter dos romanos, posteriormente incorporaram Júpiter ao próprio nome Esus, formando o conhecido deus sincrético do cristianismo que é: “Jesus”.

 

E). O NOME JESUS FOI USADO PARA SE REFERIR AO SALVADOR NO 1º SÉCULO DE NOSSA ERA? - O G-15 afirma veementemente que no 1º século de nossa era, o nome Jesus já era usado para se referir ao nosso Salvador. Para fundamentar essa declaração eles citam a passagem de Atos dos Apóstolos, onde nas traduções modernas dizem: “Em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos” (Atos 11:26). Na maioria das traduções modernas, aparece a palavra: “cristãos”. Todavia, vejamos como diz esse mesmo texto nas melhores traduções: - Atos 11:26 – “MASHIENSES” (heb.): Meshi-hhi-yim, conforme Escrituras Hebraica, das United Bible Sociétés (Sociedade Bíblicas Unidas), Yerushaleym, 1979. Escrituras Hebraicas, de Franz Delitzsch, Londres, ed. de 1981. Escrituras Hebraicas, de Isaac Salkinson e C. D. Ginsburg, Londres. Portanto, são falsas as versões que vertem a palavra hebraica Meshi-hhi-yim para “cristãos”. As Testemunhas de Yehôshua não são cristãos, mas, por inspiração divina são denominados: “MASHIENSES”. O G-15, na pág. 41 de seu livro, com empolgante ar de vanglória, pergunta: “Como explicar o exaustivo uso do nome Jesus em todo o Novo Testamento?”  “Como explicar o vasto uso do grego IESOUS, por Paulo?” - Ora senhores, essas perguntas demonstram um excesso de infantilidade; porque depois de tudo o que já estudamos até aqui, ficou fartamente provado que os tradutores deturparam as Escrituras e trocaram o glorioso Nome Sagrado Yehôshua, pela profanação romana IESOUS. O apóstolo Shaul (não é Paulo não, mas é Shaul), após ouvir perfeitamente aquela gloriosa VOZ, que lhe falava “em língua hebraica”, (Atos 26:14,15), disse: “...Eu não fui rebelde à visão celestial”  (Atos 26:19). Se Shaul ouviu em língua hebraica o Nome Yehôshua, e, se ele NÃO FOI REBELDE à visão celestial; então, evidentemente que ele só usou o Nome verdadeiro Yehôshua. Ele jamais usaria a profanação IESOUS. Pelo contrário, Shaul inspirado pelo Espírito Santo, previu que a deturpação generalizada dos Evangelhos viria depois de sua partida; pois ele disse: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em haMashiach. Porque, se alguém for pregar-vos outro Yehôshua que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão sofrereis” (II Cor. 11:3,4). O mundo prega Jesus, que é OUTRO YEHÔSHUA que Shaul nunca pregou, também abraça OUTRO EVANGELHO que a Igreja Primitiva nunca abraçou.

Ji-Paraná (RO), 02 de abril de 2006.

Pr. Josué Breves Paulino Guerreiro