Só Yehôshua Salva

O Atual Judaísmo é Idolatria e Feitiçaria

O Atual Judaísmo é Idolatria e Feitiçaria

A Atual Religião Judaica é Idolatria e Feitiçaria

 

Agora chegou a hora de falar e denunciar a prática da idolatria pelos Judeus.

Ao assistir o Filme “A Alegria de Viver” nos deparamos com uma terrível abominação judaica. Este filme é dirigido por Paul Mazursky, conceituado cineasta. É Ator, Diretor, Produtor, roteirista e dramaturgo do Hollywood. Possui uma respeitável lista de filmes nos quais atuou como diretor e como roteirista. No filme ele aparece como Ator e principal personagem, e diz: “Sou Judeu, mas não sou religioso; sou secular”. O filme é um Documentário que ele fez sobre a Festa Religiosa Judaica que acontece em Uman, na Ucrânia, todos os anos, por ocasião de Rosh Hashanah, (que é o Ano Novo do judaísmo Babilônico e Idólatra). Cerca de 20 a 25 mil Judeus acorrem para lá de todas as partes do mundo, principalmente de Israel e dos Estados Unidos. Em sua maioria são Judeus Hassidim (pertencentes ao Movimento Religioso Hassídico – Beit Chabad). A finalidade desta colossal romaria é (pasmem!) rezar na sepultura do Rebe Nachman de Breslov (Bratslav), morto em 1810. No filme, uma das muitas entrevistas que Mazursky fez foi com o famoso Rabino Ezriel Tauber, o qual é sobrevivente do Holocausto e é professor de baalei teshuvá e autor do livro: “OS DIAS ESTÃO CHEGANDO”. É palestrante muito conhecido. Na entrevista o Rabino Tauber diz que não perde esta peregrinação por nada neste mundo; todos os anos ele vai a Uman e isto já há vários anos. Ele diz que sai de lá revigorado espiritualmente. Uma coisa muito curiosa: nesta romaria toda durante uma semana de festança com mais de 20.000 homens. Não se vê uma mulher!!! – Isto para mim é intrigante!

 

 Judeus em Uman - Ucrania

O Rebe Nachman de Breslov era bisneto do Rebe Yisrael, o Baal Shem Tov, fundador do Movimento Chassídico. Era um Kabbalista, segundo consta, de uma Ordem mais elevada. Dizem que quando percebeu que estava para morrer, pediu que fosse enterrado em Uman, cidade próxima de Breslov, Ucrânia, onde viveu os últimos anos de sua breve existência. Pediu também, aos seu discípulos, que rezassem sempre na sua sepultura, na época de Rosh Hashanah, e que isto traria sorte, felicidade e vigor espiritual. De modos que assim começou o costume das peregrinações de Judeus à Uman todos os anos.

 

Não é só a Uman que judeus fazem peregrinações para rezar em sepulturas.

Tibérias, cidade do norte de Israel, próxima ao Lago Kineret (Mar da Galiléia), é outro lugar de romaria de peregrinos Judeus para venerarem as sepulturas do grande número de Sábios e Rabinos famosos. Lá estão sepultados Rabi Akiva, Rabi Yochanan Ben-Zakai, Rabi Meir Baal HaNess, e também o grande filósofo e Sábio Maimônides, o Ramban. Ali vão as pessoas, nas suas sepulturas, rezar por um bom casamento, fertilidade e bom emprego. A diferença entre Tibérias e Uman, é que Tibérias é também um lugar de Romaria de cristãos. Dizem que ali foi o lugar onde Jesus, ou Yehoshua, fez o maior número de milagres e o famoso sermão do monte.

Outro lugar famoso é Tsaft – צְפַת (Safed). Capital mundial do Misticismo e Kabbalah. Alí viveram e ainda vivem Kabbalistas famosos. Lá se encontram as famosas Yeshivot (Academias, Escolas) de Estudo da Kabbalah. Sábios ali escreveram, ensinaram e, muitos dos seus túmulos é local de veneração.

 

Pergunto e, quero frisar, direciono minha interrogação especialmente aos Rabinos e Chachamim: Que negócio é este de rezar na sepultura de um morto, seja ele Sábio ou leigo? – Na Torah está dito: “Não se ache entre vós... quem indague dos mortos”. Devarim (Deuteronômio) 18:11.

O Profeta Yishayahu diz claramente: “Porventura o povo não há de consultar o seu Deus? Há de ir falar com os mortos em favor dos vivos? À Lei e ao Testemunho. Se eles não falarem segundo esta palavra, não raiará para eles a aurora”. Yishayahu (Isaías) 8:19-20.

Há alguns dias o Jornal "Rua Judaica" publicou uma matéria na qual discute o que é ou o que não é "Mito" no Judaísmo. Esta matéria, em particular, trata justamente do assunto sobre o qual estamos argumentando. Eu transliterei ela a seguir:

 

49 Mitos no Judaísmo

Mito: Rezar diante dos túmulos dos tzadikim (os grandes rabinos e sábios de várias gerações) seria o equivalente a fazer idolatria, já que trata-se de uma reza direcionada a uma determinada pessoa. Rezando na Sepultura de um Tzadik – Falso: Existe de fato uma proibição em rezar para alguém que já faleceu. Não é permitido nem aceitável pedir nada ao falecido, nem é permitido tentar comunicar-se com alguém que já não está mais entre os vivos - um ato destes seria totalmente equivocado, e classificar-se-ia dentre as transgressões mais graves das leis da Torá (mishná brura). Deus é o único e exclusivo receptáculo para todas as rezas, sem intermediários. Praticar o agradecimento a Deus é um exercício permitido e até recomendável – uma mitzvá. E está escrito que a presença Divina se encontra no local onde foi enterrado o corpo de um tzadik, e que as rezas realizadas neste local adquirem proporções diferenciadas. Porém, é importante frisar que a única reza permitido é a reza para Deus, em qualquer lugar do planeta. Não se pode direcionar nenhuma reza diretamente ao falecido nem tentar comunicar-se com ele, independente de quem tenha sido este tzadik. Assim, o que se pede perante o túmulo de um tzadik ou patriarca bíblico (do Tanach) é que, pelo mérito desta pessoa justa (tzadik), seu pedido seja atendido mais prontamente.

Fonte:  Jornal "Rua Judaica" de Sexta-feira 10 de Agosto de 2012. – Fernando Chaim Bisker, autor desta resposta no Jornal "Rua Judaica", é autor de um livro intitulado “49 Mitos no Judaísmo”, publicado pela Editora Sêfer. Na resposta acima, publicada no Jornal, quero destacar a seguinte frase: “E está escrito que a presença Divina se encontra no local onde foi enterrado o corpo de um tzadik, e que as rezas realizadas neste local adquirem proporções diferenciadas”. – Pois sim Sr. Bisker, me diga, por favor: Onde está escrito isto? Se está escrito, como se explica a proibição de rezar para alguém que faleceu, como você mesmo disse e como eu citei acima o testo da Torah e da Tanach (Deuteronômio 18:11 e Isaías 8:19-20)? Percebe que você se contradiz? Você começa dizendo que "existe uma proibição" e que é "uma das transgressões mais graves das Leis da Torah". Depois fala sobre um "Está Escrito", mas não cita a fonte! – Agora, volto a perguntar aos senhores Rabinos: Que história é esta de rezar na sepultura dos mortos? Mesmo que a reza não seja direcionada diretamente à pessoa do falecido, mas "pelo mérito" dela. Definitivamente, nós não precisamos de nenhum tipo de intermediário em nossa relação com o Eterno que habita no recesso mais secreto de nosso SER. Preciso de uma resposta convincente e com base na Torah ou na Tanach; baseado nas Mitzvot, não nas Halachot.

 

Há outro problema: os Rabinos não se entendem entre si.

– Tanach – Bíblia Hebraica – Existe um ditado muito popular entre os Judeus que diz: “Onde há dois judeus há três idéias”.

Eu sei, é fruto da galut (diáspora), em grande parte. Mas, a coisa é bem mais complexa. Faz parte da própria natureza e índole do judeu. Por exemplo, consideremos o Talmud: é composto de duas partes principais que são a Mishná, que é a exposição da própria Torah Oral que foi escrita; e a Guemará, que se constitui das discussões dos Sábios sobre as Mitzvot e Halachot, ou seja, é como um desdobramento da Mishná. São dois Talmudim: o Bavli, ou de Babilônia e o Yerushalmi, ou de Jerusalém. O Bavli é o mais extenso e com mais conteúdo, em geral, publicado em 20 volumosos tomos com letras miudinhas. Mas, voltando à questão das eternas discussões entre Judeus, temos um exemplo mais do que evidente na Guemará que é a mais proverbial coleção de discussões da História da Humanidade. Através destas infindáveis discussões é que os Sábios chegam a um consenso a respeito de muitos assuntos. Estas discussões em sua maioria tratam de Legislação. É preciso esclarecer que, as Mitzvot (singular: Mitzvah) são mandamentos da Torah e as Halachot (singular: Halachah) são mandamentos Rabínicos. A Mishná não é a Torah Oral, mas contém a Torah Oral. De acordo com a Tradição Judaica Ortodoxa, é a Torah Oral que regulamenta a Torah Escrita: os cinco livros de Moshê (Moisés). As Halachot formam, na prática, uma verdadeira e sólida “cerca” ao redor da Torah de Moshê (Lei de Moisés). A intenção é proteger e resguardar a Torah contra a profanação e ao mesmo tempo prevenir contra a transgressão. O Pirkê Avót (Hebraico: תובא יקרפ), que significa “Ética dos Pais”, é o primeiro Tratado da Mishná. É constituído de cinco capítulos. A Mishná 1, ou seja, o primeiro versículo do Pirkê Avót diz: “Moisés recebeu a Torah do Sinai, transmitiu-a a Josué, Josué aos anciãos, os anciãos aos profetas, e os profetas a transmitiram aos homens da Grande Assembleia. Estes proclamaram três coisas: sede ponderados no julgamento, formai muitos discípulos e construí uma cerca protegendo a Torah” (grifo meu). Aí está, em essência, a Tradição Rabínica do Judaísmo Ortodoxo.

 

O Rabino Irving M. Bunim escreveu um livro que eu acho maravilhoso. É o “Ética do Sinai”, editado no Brasil pela Editora Sêfer. Neste livro ele comenta e interpreta o Pirkê Avót. Discorrendo ele sobre a primeira Mishná acima citada diz: “As pessoas se perguntam acerca da necessidade de tantas leis talmúdicas que somos obrigados a observar. Essencialmente, elas são uma “cerca”, instituída para proteger os mandamentos bíblicos contra o perigo de uma violação” (Ética do Sinai, pág. 19). – É bom esmiuçar um pouco mais este assunto a fim de não gerar mal entendido. – De acordo com Sábios Tamudistas, a Torah Oral se divide assim: Halakhá le-Moshê mi-Sinai – leis especiais que não têm lembrança nos escritos, nem na Torah e nem nos profetas, nos quais não caíra jamais nenhuma discussão;

Divre Shemu'a – ouvidos no Sinai diretamente de Moisés, e este de Deus, não estando escritas na Torah;

Divrê Qabalá – coisas recebidas de Moisés que, apesar de não estarem escritas na Torah, têm alusões nos escritos dos profetas; ─ Dinim  Muflaim – Podem vir por simples decisão do Shanhedrin (e somente por ele), ou por estudo de uma das treze regras; ─ Taqanôt, gezerôt e minhagôt – decretos de diferentes classes, pelo que está escrito na Torah: “Não te desviareis do que te disserem...” – Devarim (Deuteronômio) 17:21. A minha preocupação com a cerca ao redor da Torah se deve ao fato de que a mesma cerca foi se solidificando através dos séculos. Temos uma redoma blindada ao redor da Torah. E isto impede as pessoas de terem acesso à simplicidade da Torah tal como foi entregue por Deus à Moshê. Na prática, é como se a Torah estivesse em um “altar” de adoração e as pessoas ao redor da cerca blindada a contemplam e a veneram de longe. Tornou-se um objeto de adoração. Isto é Idolatria! A Torah está cercada por mandamentos humanos. ▬ Sim, é isto mesmo: Mandamentos humanos. A Guemará compõe o mais proverbial amontoado e amontado de discussões de toda a História da Humanidade, alcança o mais alto posto de honra no Judaísmo Rabínico. Ela não somente faz parte do Talmud como chegou a ser elevada acima da Torah e da própria Mishná. E eu não estou dizendo como falador gratuito. É o Talmud que confirma o que estou a dizer. – No Tratado Sopherim 25, 7, fol. 13 b, está dito: “A Sagrada Escritura se assemelha à água, a Mishná ao vinho, e a Guemará ao vinho aromático”. Em Baba Metsia fol. 33a diz o seguinte: “Aqueles que se dedicam a ler a Torah exercitam uma determinada virtude, porém não muita; aqueles que dedicam ao estudo da Mishná exercitam uma virtude pela qual serão premiados; porém, não obstante, aqueles que se dedicam a estudar a Guemará exercitam a maior das virtudes”. – No Tratado Sanhedrin 10, 3, fol. 88b a Torah é rebaixada em seu valor com as seguintes palavras: “Aquele que quebranta as palavras dos escribas peca mais gravemente que aqueles transgressores das palavras da Lei”. Também no Tratado Erubhin, 2º livro do II Código Moed aparece: “Filho meu, presta atenção às palavras dos escribas antes que às palavras da Lei”. Quer dizer que o inspirado passa a ter mais valor que fonte inspiradora. As palavras dos Rabinos (RAPINOS) tem mais valor que a Sagrada Tanach. Seus ensinos são as que valem e se impõem a todos os Judeus. – Hum! Falando dos escribas estarem assim numa posição tão “privilegiada” eu me recordo das palavras do Profeta: “Como podeis dizer: ‘Temos a Sabedoria, pois a Torah do Eterno está a nossa disposição’? É verdade, mas ela tornou-se uma Torah falsa, por obra da pena mentirosa dos escribas”. Yermyahu (Jeremias) 8:8. O Rabino Sefaradita  J. Oliveira, em seu Site Judaísmo Ibérico, inseriu a Bíblia Português - Hebraico. Ali este verso de Jeremias aparece assim: "Como, pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Mas eis que a falsa pena dos escribas a converteu em mentira". No texto Hebraico diz: ח אֵיכָה תֹאמְרוּ חֲכָמִים אֲנַחְנוּ, וְתוֹרַת יְהוָה אִתָּנוּ; אָכֵן הִנֵּה לַשֶּׁקֶר עָשָׂה, עֵט שֶׁקֶר סֹפְרִים. Fonte: http://www.judaismo-iberico.org/interlinear/tanakh/1108PT.HTM - Para endossar este assunto polêmico, eu busco o apoio do Sr Ronaldo Gomlevsky, alto executivo da FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, em seu Jornal Eletrônico "Menorah Rapidinhas". Assim ele se expressa:Você sabia que muitas das atitudes que você, dito judeu, toma, em termos do cumprimento da Lei de Moisés, orientadas por certos clérigos hebreus, pensando que são genuínas, na verdade, são formas encontradas por seres humanos como você, que em algum momento entenderam que deveriam mudar para acompanhar o avanço da vida e dos costumes, ao longo do tempo”?

 

Você sabia que estamos tratando de todos os movimentos hebraicos posteriores à existência dos reinos de Judá e Israel, de até dois mil anos passados, sejam a Ortodoxia, a Reforma, o Movimento Conservador ou qualquer outro?” “Você sabia que todas as discussões e mudanças na interpretação da Lei de Moisés, em qualquer tempo e independente da nomenclatura que tenham recebido ou que hoje sejam usadas, são reformas desta mesma lei?”  “Você sabia que a Lei de Moisés deixou de ser cumprida ao pé da letra e, para quem acredita apenas no que Moisés trouxe do Monte Sinai, nada do que se pratica hoje, tem valor?” “Você sabia que um grupo de sábios hebreus, à partir da dominação de Roma e da destruição do Segundo Templo, começou, depois do século I da Era Comum a interpretar a Lei de Moisés, ao invés de a seguir na íntegra?” “Você sabia que até este período, por mais de 1.500 anos, a condição de hebreu era recebida à partir da paternidade e não da maternidade? E, que esse grupo de hebreus interpretadores da Lei de Moisés, resolveu, devido a seu novo entendimento, pelas circunstâncias, modificar o sistema?” “Você sabia que samaritanos e caraítas, consideram os ortodoxos como os grandes reformadores da Lei de Moisés e que por isso mesmo, não aceitam suas práticas?” “Você sabia que quando Roma e seu exército venceram os hebreus, havia o reino de Judá na Judeia e o reino de Israel, na Samaria?” “Você sabia que em torno da época em que Yehôshua existiu, tanto antes quanto depois, mais de dez falsos Messias se apresentaram como tal?” “Você sabia que todos esses falsos Messias?” “Você sabia que aquele era um tempo de opressão em que os hebreus eram esmagados, assaltados, assassinados e haviam perdido sua liberdade?” “Você sabia que esses falsos Messias prometiam livrar os hebreus de seus algozes e que todos foram liquidados por Roma, definidos como bandidos, inclusive, Bar Kochba, ainda que se tivessem declarado salvadores da fé e da lei de Moisés?” “Você sabia que para determinar se somos judeus ou israelitas seriam necessário testes de DNA? Afinal, viemos da Judeia ou de Israel? Viemos do reino do sul ou do reino do norte da Terra Prometida?”

Você sabia que os hebreus originais não são brancos e nem possuem olhos azuis?” “Você sabia que as características acima foram adquiridas por parte dos hebreus, após sua expulsão da Terra Prometida pelos exércitos romanos?” “Você sabia que aqueles que começaram a interpretar a Lei de Moisés, antes de cumpri-la são os que criaram o Zohar, com sua Cabala, o Shulchan Aruch, o Talmud e uma série enorme de inovações com relação ao cumprimento dos Dez Mandamentos e das supostas 613 obrigações (mitzvot)?” ▬ “Você sabia que este grupo não é outro que o mesmo, hoje autodenominado de ortodoxo?” “Você sabia que os Caraítas e os Samaritanos, ambos os grupos hebreus que continuam cumprindo as ordens de Moisés na íntegra, não são reconhecidos pelos que se dizem ortodoxos como parte do mesmo povo, ainda que, no período posterior à destruição do Segundo Templo de Jerusalém, fossem absoluta maioria , na Terra Prometida e de lá jamais tenham saído?” “Você sabia que muitos dos religiosos que acompanharam e acompanham a filosofia judaica de Lubavitch, consideram o seu último líder, que deixou este mundo na última década, como o verdadeiro Messias?” “Você acredita nisso? Você acredita que todos os movimentos messiânicos sejam equivalentes?” “Você sabia que todos aqueles que acreditam que o Messias já chegou, assim como os católicos e estes acima citados, são inventores de uma nova prática religiosa e portanto, completamente desvencilhados da Lei de Moisés?".

(Fonte: Ronaldo Gomlevsky – Editor Geral – Menorah Rapidinhas - Edição Nº 320 - 04-12-2013). ▬ E agora eu pergunto: O que os ilustradíssimos senhores Rabinos (rapinos) têm a dizer?

 

E Agora? ▬ Na verdade, como já ficou fartamente provado acima, a Mishná e o Talmud estão cheios de opiniões de Rabinos paradoxalmente discrepantes entre si. Encontramos na Tanach (Escrituras Hebraicas) um relato muito esclarecedor. Fala de um fato acontecido nos dias do Rei Josias (Um dos poucos reis de Yehudah que andou em retidão perante o Eterno). Conta o relato Sagrado, que o rei resolveu reformar o Templo que estava entregue ao estado de abandono. O Sumo Sacerdote Hilqiáhu, por ordem do Rei, revirou os Tesouros do Templo a procura dos “guardados” e encontrou o Livro da Torah (imagine só, em que estado estava!) e o leu, se preocupou. Enviou-o imediatamente ao Rei que providenciou a sua imediata leitura. Conta o relato bíblico, que o Rei Josias ao ouvir a leitura da Torah rasgou suas vestes se sentindo em estado de luto. Enviou uma comitiva para consultar o oráculo. O Eterno falou através da Profetisa Huldah, dizendo: “Assim fala o Eterno, o Deus de Israel: Vou atrair uma desgraça sobre este lugar e sobre seus habitantes, cumprindo todas as palavras do Livro que o Rei de Yehudah leu. Porque me abandonaram e queimaram incenso a outros deuses, irritando-me por todas as obras de suas mãos, minha ira inflamou-se contra este lugar e não se apagará”. Melachim Beit (II Reis) 22:15-17. O Rei convocou então o povo diante do Templo e leu o Livro da Torah perante todos e juntamente renovaram a Aliança com o Eterno, comprometendo-se de cumprir a Torah. Depois o Rei providenciou a imediata limpeza do Templo. Tirou os objetos consagrados à Baal e outros deuses. Queimou tudo e mandou jogar longe as cinzas. Deu fim aos profetas da Idolatria. Enfim, fez uma reforma geral. Recomendo-vos que leiam o relato completo em Melachim Beit (II Reis), capítulos 22 e 23. Também leiam Divrey Hayamim Beit (II Crônicas) capítulo 34. Agora, pergunto solenemente: Onde estava a Torah Oral durante tantos anos (cerca de duas gerações) se a própria Torah escrita estava no monturo, esquecida, entregue às baratas? Se a Tradição era transmitida oralmente de Mestre à discípulo, onde estava? – Resumindo, a palavra que o Eterno falou à Josias, se cumpriu durante o reinado de seu filho e de seu neto. Nabucodonosor, rei de Babilônia invadiu Yerushalaym, destruiu o Templo, a cidade, e levou todos cativos para Babilônia. Diz assim as Escrituras: “...mas eles zombavam dos enviados de Deus, desprezavam suas palavras, zombavam dos Profetas, até o furor do Eterno contra seu povo chegar a tal ponto que já não havia mais remédio”. Divrey Hayamim Beit (II Crônicas) 36:16. – Se na Terra Sagrada de Israel as coisas se passaram assim, ou seja o povo se entregou à Idolatria até dentro do próprio Beit HaMikdash (Templo de HaShem), imaginem em Babilônia, a terra fértil da Idolatria. Foi lá que arranjaram nomes idólatras para os meses do ano, como por exemplo, Tamuz, filho de Zeus com Astarot, num relacionamento incestuoso. Astarot é mencionada pelo Profeta como “Rainha dos Céus”. Yermyahu (Jeremias) 7:18.  Em outra tradição, se diz que Tamuz era filho de Ninrod e Semiramís. O Yechezkel navi (Profeta Ezequiel) foi transportado em visão ao Portal Norte do Beit HaMikdash (Casa do Templo) e viu mulheres chorando por Tamuz. O Eterno disse ao Profeta que isto era uma abominação e que lhe mostraria ainda coisas piores. Veja Yechezkel (Ezequiel) 8:14-15.

Os senhores Rabinos (rapinos, como eu já disse) detentores da Tradição mantém Tamuz até hoje! Cabe aqui dizer, que foi em Babilônia, terra dos inimigos e terra da idolatria que, na língua dos inimigos de Israel, o aramaico, que o Talmud foi escrito. Havia em Babilônia, Sábios que lá estabeleceram Yeshivot (Academias, Escolas Judaicas) e lá permaneceram. Não retornaram com Ezra, nem com Neemyahu. Não participaram da reconstrução do Templo. Mas, como eram Mestres influentes (eram os primórdios do sistema Rabínico), de lá exerciam poder intelectual sobre Yerushalaym. Ao tempo da destruição do segundo Templo no ano 70, e ao tempo da revolta de Bar Kochba, já existia uma comunidade Judaica em Babilônia com toda uma muito bem estruturada cultura intelectual, desde o tempo da destruição do primeiro Templo.

 

A Idolatria é, verdadeiramente, a porta aberta para toda a sorte de crimes, entre os quais os mais hediondos. O primeiro sintoma do profundo desequilíbrio provocado pela Idolatria é a cegueira Espiritual e intelectual.  Mas... Dirá alguém: “Nossos Rabinos são muito Sábios” e todos a eles se referem como “nossos Sábios”. – Grandes Sábios – Mas... Sábios na Idolatria? – Como pode ser isto? – Eu explico: o Rabino pode ser um grande erudito, intelectual, racional, mas carece da Sabedoria do Conhecimento que vem do Altíssimo El-Shadday. Ele olha para fora e busca o conhecimento que vem de fora. Por isto fica vulnerável à Idolatria. Mesmo os Kabalistas. O conhecimento forense não é a verdadeira Sabedoria.

Por isto o Sistema Rabínico mantém o uso do Calendário oriundo do sincretismo Babilônico, com nomes idólatras para os seus meses como é o caso de Tamuz e com a celebração do Ano Novo em Yom Teruah (Lua Nova do sétimo mês). Yom Teruah é o Dia das Trombetas. Dia de Tocar o Shofar anunciando o Julgamento e simboliza o despertar da Consciência para o tempo Messiânico. Tanto é que logo em seguida vem a Festa de Sukot (Cabanas) que celebra a Novo Milenio e comemora a passagem pelo Deserto. Veja Tzachariyahu (Zacarias) 14:16-19. E porque os Rabinos sendo Sábios não enxergam isto? É a cegueira provocada pela Idolatria, como já vimos acima. O Homem que tem a Consciência desperta, a Consciência do haMashiach, não é apenas um Erudito intelectual, mas um verdadeiro Sacerdote. O Rabino que reza na sepultura de um morto não pode falar nada do cristão que adora um deus-morto, ou uma imagem de escultura. Por mais erudito que seja, está chafurdado na Idolatria. Isto, diante da Torah, ofuscada está a sua Sabedoria.

 

E quanto aos meses do ano?

O Talmud de Babilônia diz, no tratado Rosh Hashanah 01-02:56d: “Os nomes dos meses veio com eles da Babilônia”. O Rosh Hashanah celebrado em Yom Teruah é anti-Torah.  ▬    וּבַחֹדֶשׁ הַשְּׁבִיעִי בְּאֶחָד לַחֹדֶשׁ, מִקְרָא-קֹדֶשׁ יִהְיֶה לָכֶם--כָּל-מְלֶאכֶת עֲבֹדָה, לֹא תַעֲשׂוּ:  יוֹם תְּרוּעָה, יִהְיֶה לָכֶם. ▬ No texto Hebraico acima aparece os vocábulos “Yom Teruah” que significa “Dia de soar as Trombetas”. Veja Bamidbar (Números) 29:1.  E os Rabanim transformaram este dia em “Rosh Hashanah” (Ano Novo). Destarte, na Torah está dito: “Este mês será para vós o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano”. Veja Shemot (Êxodo) 12:2. Aqui refere-se ao mês de Abib. Este é o mês em que se celebra Pêsach. O dia primeiro do mês é na Lua Nova. No entardecer do dia 14 (Lua Cheia) começa a celebração de Pêsach. Veja Shemot (Êxodo) 12:6-10. Portanto, os senhores Rabinos intelectualistas racionais mantenedores da tradição Haláchica, criaram um poderoso sistema religioso Ortodoxo, no qual o Talmud ficou como “cabeça” e a Torah ficou como “cauda” e, pior, com uma cerca ao seu redor. Quanto à verdadeira Espiritualidade da Torah, somente foi praticada em todo o seu esplendor durante a temporada no Deserto, enquanto Moshê (Moisés) estava presente. O próprio Moshê só ficou preparado Espiritualmente para ser líder de seu povo após quarenta anos no Deserto, em companhia de seu sogro. Pergunto: O que impede os Sábios Rabinos de ver estas coisas tão claras na Torah? – Respondo: Como já disse acima, a Idolatria causa cegueira Espiritual. ▬ Vejam um outro aspecto que devemos levar em consideração no estudo das práticas idólatras. É o costume de rezar no Kotel (Muro das Lamentações). Este costume tornou-se tão popular a ponto de se transformar em vulgaridade e considerar-se, na prática, as pedras do Muro como se Deus se materializasse alí. Colocam-se papéis com pedidos de "bençãos" nas fendas das pedras. Chegam até a denominarem o local como "Caixa Postal de Deus"! É sim um local sagrado para todo o Povo de Israel, como uma monumental recordação do Beit HaMikdash, mas não da forma que tem sido feito. Isto é Idolatria.

 

Kaparot 

Este é um assunto polêmico até dentro do Judaísmo e entre os Rabinos. Neste mês de Tishrei, celebra-se o Rosh Hashanah que é o Ano Novo da Idolatria Judaica (digo da Idolatria Judaica porque segundo a Torah, o verdadeiro Ano Novo é no Primeiro Mês, como vimos acima). Os dez dias de Penitência que antecedem o Yom Kipur (Dia do Perdão) e logo após, celebram-se durante sete dias a Festa de Sukot (Festa das Cabanas). Sobre Rosh Hashanah ser celebrado em Yom Teruah (Dia das Trombetas), conforme já expliquei acima, é anti-Torah. Sobre sacrifícios de animais (Corban, ou, no plural Corbanot), aprendemos pela Lei e pelos Profetas que com a vinda de Yehôshua haMashiach se cumpriu o Verdadeiro Sacrifício. Entendendo as Corbanot: O que é um corban e qual sua finalidade?

Um corban é um sacrifício. Mas o que é sacrifício? Nas religiões pagãs: a destruição da vida na adoração de ídolos. No judaísmo: a elevação do mineral, vegetal e animal ao espiritual. Infelizmente, palavras como "oferenda," "sangue" e especialmente sacrifício têm sido conspurcadas com conotações decididamente não-judaicas, portanto caberia a nós uma completa reexaminação do conceito original da Torá. O radical da palavra corban é o adjetivo "karov," o hebraico para "fechar," denotando sua função primária: aproximar de Deus o ofertante do corban. Ao contemplar uma criatura viva abatida, morta e queimada perante seus próprios olhos, a pessoa se voltaria à introspecção e humildade, sobre as quais se baseia o verdadeiro arrependimento. Os corbanot somente eram trazidos na época do Templo. Havia diversos tipos: alguns expiavam pecados (involuntários), alguns transmitiam agradecimentos a Deus, outros eram obrigatórios, e alguns opcionais. Um corban poderia ser uma ovelha, cabra, boi, vaca, carneiro, rola ou pombo (note que somente animais casher eram trazidos); farinha de trigo refinada assada ou frita em várias formas; ou vinho bom. Além da oferenda de Tamid, que era uma ovelha trazida duas vezes ao dia, os sacrifícios eram trazidos no Shabat, na Lua Nova e em todos os dias festivos mencionados na Torá. Os sacrifícios podiam apenas ser oferecidos no Templo, independentemente de quão distante a pessoa morasse. (Fonte: http://www.chabad.org.br/interativo/faq/corban.html). Atualmente, com a vinda do haMashiach, a prece substitui as corbanot, como declara o Profeta Hoshea: “Sacrificaremos novilhos de nossos lábios” Veja Hoshea (Oséias) 14:3. E o Apóstolo aos Hebreus declara: “Por meio DELE (do haMashiach) ofereçamos continuamente um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu Nome” (Hebreus 13:15). Mas, eis aí, que, com o passar do tempo, surgiu o costume de sacrificar galinhas na véspera do Yom Kipur. São as Kaparot.  Segundo o Rabino Alfred Koltach, a prática de Kaparot provavelmente começou entre os Judeus da Babilônia. Este costume é mencionado em escritos judaicos do século 9 e foi difundido por volta do século 10. Embora os rabinos da época condenassem a prática, o rabino Moses Isserles aprovou. E a prática da kaparot acabou tornando-se um costume em algumas comunidades judaicas. Entre os Rabinos que se opuseram à kaparot eram Moisés Ben Nahman e o rabino Joseph Karo, os dois sábios Rabinos muito conhecidos. Em seu Shulchan Aruch , o Rabino Karo escreveu sobre a kaparot: "O costume de kaparot ... é uma prática que deve ser evitada." Mais um costume oriundo de Babilônia!

 

A véspera de Yom Kipur inicia com o antigo costume de Caparot, que é realizado antes do raiar do dia. Um homem ou menino pega um galo, uma mulher ou menina, uma galinha, segura na mão, recitando a prece B'nei Adam, girando a ave nove vezes sobre a cabeça. A prece continua: “Seja esta a minha expiação...” Isto é feito com o intuito de evocar um arrependimento sincero, para que não tenhamos destino semelhante ao da ave, graças à misericórdia de Deus que nos perdoa após o arrependimento verdadeiro. Isso é um ato de Rebelião contra o Altíssimo Adonay, pois, rejeitam o sacrifício e a expiação de Yehôshua haMashiach e oferecem o sacrifício e a expiação de uma Galinha... Provando com isso, o quanto são Rebeldes, Feiticeiros e Idólatras.

 

Texto do Ritual para Caparot

(Transliterado e traduzido)

BENÊ ADÁM YOSHEVÊ CHÔSHECH VETSALMÁVET, ASSIRÊ ÔNI UVARZÊL. YOTSIÊM MECHÔSHECH VETSALMÁVET, UMOSROTEHÊM YENATÊC. EVILÍM MIDÊRECH PISH’AM, UMEAVONOTEHÊM YIT’ÁNU. COL ÔCHEL TETAÊV NAFSHÁM, VAYAGUÍU AD SHAARÊ MÁVET. VAYIZ’AKÚ EL A-DO-NAI BATSÁR LAHÊM, MIMETSUCOTEHÊM YOSHIÊM, YISHLÁCH DEVARÔ VEYIRPAÊM, VIMALÊT MISHECHITOTÁM. YODÚ LA-DO-NAI CHASDÔ, VENIFLEOTÁV LIVNÊ ADÁM. IM YÊSH ALÁV MAL’ÁCH MELÍTS ECHÁD MINÍ ÁLEF, LEHAGUÍD LEADÁM YOSHRÔ. VAYCHUNÊNU, VAYÔMER; PEDAÊHU MERÊDET SHÁCHAT, MATSÁTI CHÔFER.

 

Filhos do homem, que moram na escuridão e à sombra da morte, presos pela miséria e por cadeias de ferro – Ele os tirará da escuridão e da sombra da morte e quebrará seus grilhões. Pecadores insensatos, afligidos por causa de seus caminhos pecaminosos e suas iniquidades; sua alma abomina todo alimento e eles chegam aos portões da morte – clamam ao Eterno em sua angústia; Ele os salva de suas aflições. Envia Sua palavra e os cura; Ele os salva de seus túmulos. Agradeçam ao Eterno por Sua bondade, e [proclamem] Suas maravilhas para com os filhos do homem. Se há para um homem [pelo menos] um anjo intercessor dentre mil [acusadores], para falar de sua retidão em seu favor, então Ele lhe será gracioso e dirá: Salva-o de descer para o túmulo; Eu achei expiação [para ele]. E Gire a ave ao pronunciar as palavras "CHALIFATÍ" (minha permuta), "TEMURATÍ" (meu subtituto), "CAPARATÍ" (minha expiação):

 

Homem:

ZÊ CHALIFATÍ, ZÊ TEMURATÍ, ZÊ CAPARATÍ. ZÊ HATARNEGÔL YELÊCH LEMITÁ – Esta é minha permuta, este é meu substituto, esta é minha expiação. Este galo irá para a morte e eu irei para uma boa e longa vida e para a paz.

 

Mulher:

ZÔT CHALIFATÍ, ZÔT TEMURATÍ, ZÔT CAPARATÍ. ZÔT HATARNEGÔLET TELÊCH LEMITÁ, VAANÍ ELÊCH LECHAYÍM TOVÍM. Fonte:  http://www.chabad.org.br/datas/yomkipur/index.html

Como acabamos de ver, a prática das Kaparot é uma prática anti-Torah. É tão somente uma prática da tradição popular. Um verdadeiro “galinocídio”. Originado em Babilônia, como vimos. No Jornal “Notícias da Rua Judaica” saiu a seguinte matéria: NOVA POLÊMICA: KAPAROT COM ANIMAL OU DINHEIRO? Rabino-chefe de Israel exorta o público a "evitar o sofrimento do animal e a dor desnecessária" O Ano Novo judaico começou, e as organizações de direitos dos animais estão preocupadas com o ritual de Kaparot, que é realizado durante os dias que antecedem Yom Kipur, o Dia do Perdão, onde os ortodoxos “transferem seus pecados para uma galinha”. A associação de animais vivos apelou, através do novo rabino-chefe ashkenazi David Lau, descrevendo o sofrimento de frangos vivos utilizados como parte da tradição religiosa, o que levou o rabino a exortar o público a "evitar o sofrimento do animal e a dor desnecessária."

 

Judeu é Judeu por linhagem Matrilinear ou Patrilinear?

Vamos esmiuçar aqui essa questão polêmica de "QUEM É JUDEU". O padrão Haláchico diz ser Judeu o filho de Mãe Judia, mesmo que o pai não seja Judeu. Como eu já disse acima, as Halachot são Leis Rabínicas e a Era dos Rabinos e do Judaísmo propriamente dito se iniciou após o retorno de Babilônia.

O Judaísmo, o Talmud, os Rabinos e as Halachot não existiam na época dos Patriarcas, Profetas e Reis do Israel pré-cativeiro Babilônico e dispersão das dez tribos do norte. Os Rabinos mudaram muitas coisas. Na Torah não ensina tal coisa como ser Judeu só se for por linhagem materna. Vejam que todas as genealogias na Torah são patrilineares. Todo Judeu religioso anseia pela chegada de HaMashiach. De acordo com os conceitos das Leis Talmúdicas e da Halachá, o Rei David não era Judeu. Pois David era bisneto de Rute, a Moabita. Mas, de acordo com as Escrituras, David era Judeu. Veja a Genealogia de David: “E estas são as gerações de Pérets: Pérets gerou a Hets'ron; Hets'ron gerou a Ram, que gerou Aminadav; Aminadav gerou a Nahshon, e Nahshon gerou a Salmon; e Salmon gerou a Bôaz, e Bôaz gerou a Oved; e Oved gerou a Ishái [Jessé], e Ishái gerou a David” (Rute 4:18-22). Bôaz era esposo de Rute. Veja o versículo 13. Acontece que os senhores intelectuais e ilustríssimos Rabinos mudaram tudo. Yaakov (Patriarca Jacob) teve 12 filhos que originaram as 12 Tribos de Israel. Duas de suas esposas eram Egípcias. Existem ainda outros fatos que desqualificam os Patriarcas, Profetas e Reis, de serem Judeus. Mas na Tanach, especialmente na Torah, não existe nenhuma genealogia matrilinear.

 

Materialismo, Dinheiro e Usura.

O Judaísmo Ortodoxo ensina que o materialismo é o pior tipo de Idolatria. O dinheiro se tornou o deus supremo deste século. Mas, são os Judeus que mantém o monopólio da Economia financeira de todas as nações desta pseudo-civilização consumista escrava do dinheiro. São eles que ensinaram os homens desta sociedade a viverem em função do consumo exacerbado. São eles que governam (Governo Secreto, paralelo, global) as nações. Os governantes os autorizam a emitirem papel moeda sem lastro, ou seja, sem fundos. Em outras palavras, a economia mundial tem como lastro os títulos de dívidas e movimenta tão somente com a economia alheia. Em minha opinião isto é uma fraude. É IDOLATRIA. É legitima adoração ao Bezerro de Ouro. Isto é tudo.

 

A Reta Justiça

A reta justiça significa que a balança da justiça tem dois pratos. Para se fazer justiça como que é? Para que lado deve pesar mais? O prato que representa o bem? Ou você deve verificar com atenção o ponteiro da balança se está apontando para o “fiel”? Todos sabem, pelo menos teoricamente, que a Justiça é o perfeito equilíbrio entre as partes. O equilíbrio entre o casal; o equilíbrio entre dois amigos; o equilíbrio entre as correntes de energia e assim por diante. Todo Judeu praticante quando reza a Shacharit (orações da manhã) conforme o Sidur, pede ao Eterno pelo equilíbrio entre “yetser hará e yetser tov” (mau impulso e bom impulso), e pede para que o nosso impulso como um todo sirva ao Eterno. O dia tem a parte escura e a parte clara. As duas partes juntas formam o DIA. As mães e de um modo geral as pessoas de mais idade sempre costumam exortar as crianças: “Tenha juízo, meu filho”! Afinal, o que significa “ter juízo”? Significa ter clareza de mente para raciocinar sobriamente e saber discernir entre o certo e o errado. Saber julgar; enfim, ser um JUÍZ. E isto faz parte da vida de cada pessoa no cotidiano da vida. Aonde eu quero chegar com estas palavras? E a hierarquia correta é que a Torah tenha primazia. Porém na prática temos visto o contrário: vemos o Talmud assumindo maior importância. Quando alguém deseja conhecer a vontade do Eterno e se dispõe esquadrinhar e examinar a Torah se depara com os Rabinos, o Talmud e as Halachot, e, quanto à Torah... Há sim, a Torah, ele a vislumbra ao longe em cima de um altar pelo lado de dentro da “cerca”! E o Rabino lhe transmite o que está escrito lá, é claro, à luz do Talmud. Resumo: primeiro a halachá. A Mitzvá vem depois. Onde a Halachá contradiz a Mitsvá, ela é anti-Torah. Com todo respeito, naturalmente, para com os Senhores Rabinos, mas a Torah não ordena e nem sequer menciona “Rabinos”. Menciona, isto sim, os Cohanim, da Tribo de Leví, com a função de ensinar a Torah ao povo e exercer o serviço do Templo. No entanto, fiquei sabendo de Yeshivot cujos Rabinos são literalmente idolatrados por seus discípulos. A era Rabínica se iniciou, como já disse acima, no tempo de Esra, o Escriba e, principalmente em Babilônia. Eu não gosto de Babilônia!

 

O Significado da Menorah

A Menorah Consiste em um candelabro de sete braços e é um dos símbolos mais antigos do povo de Israel. O primeiro registro de sua existência está em Êxodo 25:31-39. Assim diz o texto bíblico: “Farás um Candelabro de ouro puro; o candelabro, o seu pedestal e a sua haste serão em relevo; os seus cálices, os seus botões e flores formarão com ele uma só peça. Seis braços sairão dos seus lados: três braços de um lado e três braços do outro lado. Num braço haverá três cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor; e três cálices; e três cálices com formato de flor de amêndoa com botão e flor, no outro braço; assim serão os seis braços saindo do candelabro. Mas o candelabro mesmo (o centro) terá quatro cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor: um botão sob os dois primeiros braços que saem do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes e um botão sob os dois últimos braços – assim se fará com estes seis braços que sem do candelabro. Os botões e os braços formarão uma só peça com o candelabro, e, tudo se fará com um bloco de ouro batido. Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal forma que alumiem de fronte dele...” A atual palavra “Menorah” foi evitada pelos copistas, e, nós herdamos a palavra “Candelabro”. Apocalipse 1:12 associa claramente o Senhor Yehôshua com o Menorah; porque Ele está passeando entre os sete Menorah de ouro. Diz o texto de Apocalipse 1:20 que o Menorah é as sete Congregações; ou o Corpo do haMashiach. Em Apocalipse 2:5 Yehôshua ameaça remover o Menorah daquela Congregação que não se converter. Ele, a Luz, promete retirar-se, abandonando tal Congregação às trevas. Assim, o Sinal de Yehôshua realmente é um Menorah, e não uma cruz. A cruz é o sinal dos pagãos. Vamos parar e pensar um momento: por que o Redentor e Criador do Universo usaria para Si um símbolo usado pelos pagãos?

 

O QUE É UM MENORAH?

Essencialmente, um Menorah é uma Árvore, com Sete Ramos que seguram raios de luz. É um símbolo de Israel; mais que qualquer outro, e é muito significativo. Os sete ramos significam os sete dias da semana, as sete congregações mencionadas em Apocalipse e os sete anuários de tempos, ou seja, os sete milênios, ou sete mil anos da Criação. A palavra hebraica para abajur é “mnôrat”, visto como parte de um Menorah, com o fim feminino. A palavra hebraica “MENE”, meios de numeração ou medida. Vamos recordar as letras na parede: “MENE, MENE, TEKEL, UPHARSIN” mencionadas em Daniel 5:25; cujo significado é medida, pesar, dividir. Assim, o Menorah contém todos esses elementos significativos. A Árvore da Vida é o ato de viver por toda Palavra que procede da boca de Yehôshua, simbolizada pelo Menorah, que, também é uma Árvore. Yehôshua é a Raiz e o Tronco da Árvore da Vida, nós somos os Ramos. Ele é a Luz do mundo, nós somos o Abajur, ou “Mnôrat” Dele. A palavra hebraica para “Luz” é “OR”, e, você pode ver isso bem no centro da palavra “menORah”. A Luz que foi criada primeiro não era o sol; mas, Yehôshua, que, no primeiro dia da Criação se revelou para todo o Universo como sendo Ele a LUZ. E observem que Ele é visto passeando no “centro” dos sete Menorah de ouro. Porque Ele é o centro de tudo. O Menorah representa a Árvore da Vida que veio relacionar-se com a Torah, as Águas Vivas. A Árvore da Vida é mencionada em Gênesis, Provérbios e Apocalipse. Suas folhas serão usadas para curar as nações, e, sua fruta permite a pessoa viver eternamente. Quando a árvore recebe água ela se fortifica e se completa. Assim, quando nós sendo vasos recipientes (mnôrat), recebemos dentro de nós “OR” a Luz; então brilhamos, temos vida e vida com abundância. O Profeta Zacarias teve uma notável e muito significativa visão: “Vejo um Menorah, todo de ouro com um reservatório em sua parte superior; sete lâmpadas estão sobre ele e sete canais para as lâmpadas que estão em sua parte superior. E, junto dele estão duas Oliveiras (Testemunhas), uma à sua direita e outra à sua esquerda. Então eu perguntei ao Anjo que falava comigo: O que significam estas coisas, meu Senhor? – E o Anjo que falava comigo respondeu-me: Não sabes o que significa estas coisas? – Eu disse: Não, meu Senhor! – E ele respondeu-me: Estas sete lâmpadas de ouro são os olhos de Yehôshua percorrendo toda a terra. E eu lhe perguntei: Que são estas duas Oliveiras à direita e à esquerda do Menorah?... Estes são os dois Ungidos que assistem diante do Senhor de toda a Terra”.

 

Os Rabinos (rapinos) CORTARAM a Menorah:

Cortaram a Árvore cumprindo a Profecia de Jer 11:19. Pois NENHUMA Menorah, das que atualmente existem, corresponde com a original descrita na Torah, conforme é detalhado em Êxodo 25:31-39. E isso se deve a uma grande superstição. O mesmo fato que ocorreu com o Nome Sagrado, também ocorreu com a Menorah. Ou seja, os rabinos não pronunciam o Nome, ou melhor, se esqueceram do Nome, alegando que é para não profaná-lo. Também acontece o mesmo com a Menorah. Vejamos o que diz a superstição rabínica:  “A Tradição proíbe fazer uma Menorah de sete braços segundo esta descrição da Torah (Êxodo 25:31-39)... A Lei proíbe (que lei?) fazer candelabros iguais a Menorah do Tabernáculo”. (Meir Matzliah Melamed – Torah, Ed. Sêfer, rodapé de Êxodo 25:31, pág. 235). Agora eu pergunto: Onde está essa Lei que proíbe fazer uma Menorah segundo o modelo que foi “ordenado” na Torah? – A Lei ordena fazer e não deixar de fazer. Por isso, me deparando com o texto da Torah e a grande discrepância dos modelos de candelabros existentes, decidi desenhar uma Menorah que melhor se aproximasse do modelo descrito na Torah. Até mesmo para melhor ilustrar o significado da Menorah, conforme explico neste estudo. Assim, pedi à minha esposa Guinoral, que estudasse Êxodo 25:31-39, e, desenhasse uma figura conforme descrita ali. E ela desenhou essa Menorah que ilustra este estudo. Veja os irmãos que realmente é uma Menorah totalmente diferente de tudo o que já viram; porém, é a que mais se aproxima de Êxodo 25:31-39... Também, é isso que realmente se encaixa perfeitamente em toda a simbologia relacionada com a Menorah... Que o Nome do Senhor Yehôshua seja eternamente louvado por nos ter desvendado mais esse Mistério. Amém!

 

DEVEMOS ASCENDER MENORAH? 

Lev. 10:1-2; Is. 50:11 – Mesmo que em sua forma, os candelabros existentes fossem autênticos, mesmo assim, não se deveria jamais, “pôr fogo estranho” sobre o Altar do Senhor Yehôshua. Por isso, corre sério perigo aqueles que, inadvertidamente, seguem o exemplo dos pagãos, ascendendo velas. Isso é paganismo, isso é fogo estranho. Muitos que professam seguir ao Adonay Yehôshua, por ignorância ascendem velas. E isso, seguindo o costume babilonizado dos rabinos rebeldes e  apostatados. Mas, verdadeiramente serão consumidos todos aqueles que trouxerem fogo estranho ao Altar do Eterno Yehôshua. Principalmente, ascendendo um candelabro profano, que em sua forma, nada tem de original... Quem deverá ascender a nossa legítima  Menorah? – 1Reis 18:38; Atos 2:1-4; Salmo 18:28. – Quem tiver o “Azeite” em sua Menorah, pode ter a absoluta certeza de que no tempo certo o Eterno mesmo a ascenderá.  O azeite que eu me refiro aqui, também não é nenhum azeite feito pelo homem. Mas tudo o que precisamos devemos comprar exclusivamente Daquele que diz: “Aconselho-te que de Mim compres...”  (Apoc. 3:18). Quem tem ouvidos, ouça... Amém! – Em Nome do Adonay Yehôshua eu Solenemente Declaro e advirto que qualquer um que acender Velas ou qualquer pavio de fogo no Shabat para cultuar, mesmo que seja em Nome de Yehôshua, estará praticando FEITIÇARIA... Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA o que o Espírito Santo diz às Igrejas.

 

OUTROS MISTÉRIOS DA MENORAH:

Muitos outros Maravilhosos Mistérios estão relacionados com a Menorah. Nesse momento aqui, vamos apenas citar alguns textos da Palavra, que, pela simbologia, se vê que se refere aos Mistérios da Menorah:

 

1). – Êxodo 3:2: “O Anjo de Yehôshua lhe apareceu numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moshê olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”. – Vemos aqui, uma árvore ardente. Essa é a primeira referência a Menorah.

 

2). – Êxodo 25:31-40: “Farás um Candelabro de ouro puro; o candelabro, o seu pedestal e a sua haste serão em relevo; os seus cálices, os seus botões e flores formarão com ele uma só peça. Seis braços sairão dos seus lados: três braços de um lado e três braços do outro lado. Num braço haverá três cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor; e três cálices; e três cálices com formato de flor de amêndoa com botão e flor, no outro braço; assim serão os seis braços saindo do candelabro. Mas o candelabro mesmo (o centro) terá quatro cálices com formato de flor de amêndoa, com botão e flor: um botão sob os dois primeiros braços que saem do candelabro, um botão sob os dois braços seguintes e um botão sob os dois últimos braços – assim se fará com estes seis braços que sem do candelabro. Os botões e os braços formarão uma só peça com o candelabro, e, tudo se fará com um bloco de ouro batido. Far-lhe-ás também sete lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal forma que alumiem de fronte dele...” – A prova conclusiva de que a sarça ardente era a Menorah descrita aqui no presente texto, é que o próprio texto assim o declara: “...Faça tudo conforme o modelo que te foi mostrado sobre a montanha”. (v.40).

 

3). – Zacarias 4:1-14: “Vejo um Menorah, todo de ouro com um reservatório em sua parte superior; sete lâmpadas estão sobre ele e sete canais para as lâmpadas que estão em sua parte superior. E, junto dele estão duas Oliveiras (Testemunhas), uma à sua direita e outra à sua esquerda. Então eu perguntei ao Anjo que falava comigo: O que significam estas coisas, meu Senhor? – E o Anjo que falava comigo respondeu-me: Não sabes o que significa estas coisas? – Eu disse: Não, meu Senhor! – E ele respondeu-me: Estas sete lâmpadas de ouro são os olhos de Yehôshua percorrendo toda a terra. E eu lhe perguntei: Que são estas duas Oliveiras à direita e à esquerda do Menorah?... Estes são os dois Ungidos que assistem diante do Senhor de toda a Terra”.

 

4). – Daniel 12:5-9:  “Estava eu, Daniel, olhando, quando vi dois outros que se mantinham de pé, um sobre um lado, à margem do rio, outro do outro lado, também à margem do rio. E um deles disse ao homem vestido de linho, que se achava contra a correnteza do rio: Até quando o tempo das coisas inauditas? – Ouvi o homem vestido de linho, que se achava contra a correnteza do rio, o qual ergueu para o céu a mão direita e a mão esquerda, jurando por Aquele que vive eternamente: Será por um tempo, tempos e metade de um tempo...” Aqui nós vemos o Altíssimo Dominador de toda a Terra, da mesma forma como foi descrito também pelo profeta Zacarias (Zac. Cap. 4), e, também, da mesma forma como é descrito pelo profeta Yohanan na Ilha de Pátmos em Apocalipse capítulos dez e onze.

 

5). Apocalipse 21:23:  “... O Cordeiro é a sua lâmpada”.

 

        6). Apocalipse 22:1-2: “E mostrou-me o Rio Puro da Água da Vida, claro como cristal, que procedia do TRONO DE DEUS e do Cordeiro. No meio da sua praça, e, DE UM LADO E DO OUTRO DO RIO, estava a Árvore da Vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as suas folhas são para a saúde das nações”. Isso mostra que o Rio da Vida procede de dentro da Árvore da Vida, do Trono de Deus. Por isso Ele disse: “Quem tem sede vem a mim e beba”.

 

Anti-Mashiach e Falsos Mashiach:

Shimeon Ben Kokba, o Mentiroso 

O Adonay Yehôshua haMashiac assim profetizou: “Eu vim em Nome do Pai, e não me aceitais; outro virá em seu próprio nome, a esse aceitareis”. - Yohanan 5:43. Os judeus não aceitaram a Yehôshua, o Verdadeiro haMashiach, quando Ele veio em Nome do Pai; e, no entanto, não hesitaram em aceitar  “O Mentiroso”, quando este se manifestou dizendo ser o haMashiach... Isto se cumpriu literalmente em 132 de nossa era, quando aconteceu a última rebelião judaica contra Roma. As tropas judaicas, sob a liderança de Shimeon Ben  Koseva, se rebelaram contra o domínio romano e expulsaram de Yerushalém a Quinta Legião Romana. A Cidade Santa passou às mãos dos judeus e a segunda rebelião judaica estava começando... Essa vitória reanimou o povo e impeliu as forças judaicas à conquista de posições romanas no Sul da Judéia e a Oeste, na direção do Mar Mediterrâneo. O grande arqueólogo israelense Yigael Yadin, descobriu e traduziu muitos documentos procedentes da região do Mar Morto que foram escritos durante a última revolta judaica (132 a 135). Os rolos repetiam varias vezes o nome verdadeiro do príncipe judeu que liderou a revolta - Shimeon Ben Koseva. Além desses textos antigos, os arqueólogos ainda descobriram moedas que foram cunhadas durante esse período. Num lado de cada moeda consta o nome Shimeon haNassi (Shimeon, o Príncipe), do outro lado da moeda aparece a inscrição: “O Primeiro Ano da Redenção de Israel”. Algumas moedas apresentam a imagem de uma estrela sobre um Templo. Quem era esse líder que teve a capacidade de mobilizar os judeus para vencer os romanos? - Sabe-se com certeza que o seu nome foi mudado de Shimeon Ben Koseva para Shimeon Ben Kokba. O texto profético de Números 24:17 declara: “...uma estrela procederá de Yaakov, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moab e destruirá todos os filhos de Seth”. - A palavra hebraica aqui traduzida por “estrela” é Kokba. Por isso, o rabino Akiba, um dos mestres mais respeitados daquela geração, fez a seguinte proclamação pública acerca de Shimeon Ben Koseva: “Este é o nosso Rei e haMashiach”. E, num jogo de palavras, o rabino Akiba “alterou” o nome Koseva para Kokba numa referência a Shimeon como a “Estrela” da Profecia Mashiense.  Aqui nós confirmamos que alteração de nomes não é uma exclusividade romana; mas, os rabinos (“rapinos”) também têm esse mesmo costume abominável de trocar a identidade das pessoas. Porém, um grupo significativo de judeus, que criam no Senhor Yehôshua como o verdadeiro haMashiach, não se submeteram a esse falso “Bar Kokba”, denunciando-o como “O Mentiroso”. Entretanto, Bar Kokba deu ordens para que os seguidores de Yehôshua fossem severamente punidos, caso não negasse a Yehôshua como o haMashiach e deste não blasfemassem. Nesta época, durante o reinado de Shimeon, que durou três anos e meio, (de 132 a 135), os judeus Mashienses sofreram por sua obediência a Yehôshua. Entretanto, a maioria do povo judeu, todos os que negaram a Yehôshua, seguiram a Shimeon, como o seu novo Rei-Guerreiro.

 

As Conseqüências:

Depois de sofrer derrotas por três anos diante de Bar Kokba e suas tropas, a frustração dos destacamentos romanos baseados naquela região crescia. Os romanos não conseguiam vencer os aguerridos combatentes judeus que se escondiam em cavernas e evitavam a guerra aberta. Por essa razão, o imperador Adriano mandou chamar Julius Severus, um dos seus mais excelentes generais, que servia na Bretanha, para comandar a guerra. Sob a liderança de Severus, a tática romana mudou do combate tradicional para uma estratégia de destruição lenta e precisa do povo judeu. Tal conflito não foi de pequenas proporções, Legiões romanas vieram do Egito, da Síria e da Bretanha para dar apoio aos romanos que já estavam na Judéia. As forças romanas, assim reforçadas reconquistaram Yerushalém. As tropas de Bar Kokba defenderam com bravura sua santa cidade por três anos, segundo revelam os textos do Mar Morto, pela revelação da data: “o terceiro ano da libertação de Yerushalém”. Os rebeldes judeus foram forçados a retirar-se de Yerushalém para pequenas cidades por toda a Judéia. À medida que os exércitos romanos continuavam a desentocá-los das cavernas e a matá-los de fome sitiados nos próprios enclaves, Bar Kokba e suas tropas encurraladas reuniram-se na cidade de Betar, cerca de dez quilômetros de Yerushalém. Porém, os romanos cercaram a cidade e lhes impuseram a fome. A derrota final ocorreu numa batalha ocorrida no nono dia do mês de Abib. Assim, depois de três anos e meio, o Estado Judeu de curta duração chegou ao seu fim no ano 135. Shimeon Bar Kokba, o falso haMashiach, morreu nessa batalha final. E, desde então, ele recebeu um outro nome nos textos judaicos: “Shimeon Ben Koziba”, que significa: “Shimeon Filho da Mentira”. - Nos Pergaminhos encontrados nas cavernas de Qumran, precisamente no Pesher Habakuk, encontramos a seguinte Profecia:

 

2. – (Hab. 1:5) – Olhai entre os povos e contemplai, espantai-vos, admirai-vos! Porque realizo em vossos dias, uma obra, vós não acreditareis se o  contásseis. A interpretação da citação se refere aos traidores com o homem da mentira, posto que não creram nas palavras do Mestre de Justiça da boca de Deus; e aos traidores da nova aliança, posto que não creram na Aliança de Deus e profanaram o seu santo nome. 3.Igualmente, a interpretação da citação se refere ainda aos traidores nos dias futuros. Eles serão violadores da aliança, que não crerão quando ouvirem tudo o que vai ser anunciado à geração futura, pela boca do Sacerdote que pôs Deus em Israel para predizer o cumprimento de todas as palavras de seus servos os profetas, por cujo meio anunciou Deus tudo o que vai acontecer ao seu povo Israel. 4 – (Hab. 1:6) – Porque, eis que eu mobilizarei os caldeus, povo cruel e audaz. Sua interpretação se refere aos Romanos, que são rápidos e poderosos na batalha, para destruir a muitos a fio de espada. No seu domínio, os Romanos conquistarão muitos países e não crerão nos preceitos de Deus. E avançarão pelas planícies da terra para destruir e saquear as cidades do país. Pois isso é o que diz: (Hab. 1:6) “Para conquistarem moradas alheias”. 5. – (Hab. 1:7)  - Ele é temível e terrível; dele mesmo procede seu direito e sua hegemonia. A interpretação disto se refere aos Romanos, pelo medo e o terror que infundem a todos os povos. São premeditadas as suas maquinações, e com astúcia e perfídia se conduzem com todos os povos. Pisarão a terra com seus cavalos e suas bestas, e virão de longe, das ilhas do mar, para devorar todos os povos, como uma águia. São insaciáveis. Pois isso é o que disse o profeta: (Hab. 1:8-9).

6. – (Hab. 1:13) – Traidores porque contemplais, guardas teu silencio quando devora um ímpio alguém mais justo que ele? – Sua interpretação se refere a Casa de Abshalom e aos membros de seu conselho, que se calaram quanto a repreensão do Mestre de Justiça e não o ajudaram contra o Homem de Mentiras, que rejeitou a Lei em meio a toda a sua comunidade.

 

O historiador romano Diu Cassius fez o seguinte resumo dos resultados daquela rebelião judaica: “Cinqüenta dos mais importantes postos avançados do povo judeu, e, novecentas e oitenta e cinco aldeias mais famosas foram arrasadas até o chão. Quinhentos e oitenta e cinco mil homens foram mortos nas várias batalhas; o número dos que pereceram pela fome, doença e pelo fogo foi além da conta. Dessa forma, quase toda a Judéia foi transformada numa assolação”. Os judeus que sobreviveram foram vendidos como escravos e o seu preço igualava-se ao valor de um cavalo. A guerra devastou completamente o povo judeu. Os judeus foram proibidos, sob pena de morte, a tentar aproximar-se de Yerushalém. A província romana da Judéia recebeu o novo nome de Palestina (Philistim), em homenagem aos filisteus, amigos dos romanos e inimigos dos israelitas. Todas as aspirações nacionalistas se tornaram em mera e distante esperança, até que eles digam: “Bendito o que vem em Nome de Yehôshua” (Mat. 23:39). Assim, as especulações messiânicas para os judeus foram ofuscadas e só voltaram à tona quando outro mentiroso e impostor, Shabbetai Zvi, apareceu por volta do ano 1600. De lá para cá, outros mentirosos têm se levantado, desde Ben Gurion até Ariel Sharon, que tentam estabelecer uma Nação de Israel, aquilo que eu denuncio como sendo apenas e tão somente um “Israel político e geográfico”, nada tendo a ver com o legítimo Israel do haMashiach Yehôshua; pois, não reconheceram e nem confessaram: “Bendito o que vem em Nome de Yehôshua”. Portanto, o que estamos vendo com o falso nome de ISRAEL, nada mais é do que a “Sinagoga de Satanás” (Apoc. 2:9; 3:9). A guerra acelerou a separação de caminhos ao revelar a verdadeira lealdade de crentes em Yehôshua, o legítimo haMashiach e autêntico Ben Kokba: “a resplandecente Estrela da Manhã” (Ap. 22:16).

 

DESMASCARANDO OS QUE SE DIZEM JUDEUS MESSIÂNICOS:

Nós Devemos Crer no Talmud e Midrash, ou na Lei e Profetas?

 

QUE REFERÊNCIAS HAVERIA NO TALMUD SOBRE YEHÔSHUA HAMASHIACH?

 

Muitas pessoas ao se depararem com a necessidade de estudar as tradições hebraicas para desvendar os mistérios ocultos acerca do Nome Sagrado e os Mandamentos de Deus, vivem correndo atrás dos Rabinos (ou “rapinos”) judeus ortodoxos em busca de ajuda. Então são iludidos por baboseiras talmúdicas e midráshicas concebidas pela mentalidade satânica desses “rapinos” de plantão, que são os tais judeus ortodoxos. Assim, surgem os que se dizem “Judeus Messiânicos”, que na verdade, são jesuítas travestidos de judeus. Porém, ao esmiuçar, não são nem uma coisa e nem outra, mas, “a Sinagoga de Satanás” (Apoc. 2:9). E, assim, começam a misturar as coisas, e, tentam implantar a circuncisão, acendeção de velas, uso do Sidur, Talmud, Midrash, e muitas outras rezas e mandingas rapínicas. Por isso, achamos necessário esclarecer aqui o que é o Talmud, o que é o Midrash e o que é o Sidur.

O Que é o Talmud e Midrash?

Segundo as palavras do Ramban temos:

- “Vocês devem saber que nós temos três tipos de livros: a Bíblia (Tanach) em que acreditamos com emuná shelema, o segundo tipo se chama Talmud, que é uma explicação dos mandamentos da Torah, já que na Torah encontramos 613 mandamentos, sendo que não há nenhum que não tenha sua explicação no Talmud, sendo essas explicações nas quais cremos. Há ainda um terceiro tipo de livro chamado Midrash, cujo significado é “sermões”, ou ainda “relatos exegéticos”, isso seria anotações sobre partes de uma prédica ou comentários sobre determinado assunto das escrituras”.

 

Assim, segundo o próprio Talmud, nós temos a definição talmúdica de que o Talmud nada mais é do que uma tentativa mal sucedida de “explicar” os Mandamentos da Torah. Já o Midrash são “sermões” ou “anotações” e “comentários” sobre as Escrituras. Portanto, absolutamente, não é Escritura Sagrada, mas, meramente especulações filosóficas e comentários rapínicos.

 

O Que Diz o Talmud Acerca de Yehôshua haMashiach?

Em um artigo publicado na Internet, no Site:  www.ImigrantedeIsrael/TalmidKatan/  O Rabino Talmid Katan, diz o seguinte:  

No Talmud Sanhedrin 43a se relata:

(RELATO DA TRADIÇÃO JUDAICA SOBRE A CONDENAÇÃO DE YeHÔSHUA haMASHIACH)

A mishná referente diz:”E se eles o encontram inocente, o libertarão, mas senão, ele sai para ser apedrejado e um arauto o precede dizendo: esse ou aquele, filho desse ou daquele está saindo para ser apedrejado porque ele cometeu essa ou aquela ofensa, e esse ou aquele que seja sua testemunha; quem quer que seja que conheça alguma coisa a seu favor, declare isso ”Na guemará referente Abaye explica: “Isso deve ser anunciado: Isso e aquilo e dia, isso e aquilo e a hora, isso e aquilo e o local, condições, etc.. do crime cometido. E no caso de alguém conhecer o contrário venha e prove o contrário” Nesse caso ninguém morria por delitos sem antes haver algo que provasse sua culpa ou inocência por testemunho de testemunhas. Essa mishná e essa guemará aplicavam-se na verdade a descobrir uma causa que inocentasse4 o acusado. Então, de acordo com isso, é dito que: Na véspera de Pesach, Yeshu foi levantado, e por quarenta dias antes da sua execução um arauto proclamou: Esse homem irá à forca porque tem praticado feitiçaria e induziu Israel a apostasia. E por esse arauto foi solicitado que alguém o defendesse, mas como ninguém se apresentou a seu favor, ele foi levantado na véspera de pesach.(cf Deut 21,23 que significa a forca – grifo meu)... Mais à frente é dito que:Ulla replicou: Você supõe que ele seja alguém para quem uma defesa pode ser feita? Ele não seria um Mesit [sedutor] como as escrituras têm ensinado, que não deixará viver e nem o encobrirá? (cf Deut 13-grifo meu)... Ocorreu uma irregularidade com Yeshu, pois a mishná diz que o pregão sobre se há alguma testemunha deve ser imediato, porque é feito quando o acusado sai para ser apenado, porém no caso dele houve uma tolerância de quarenta dias, porque ele tinha conexões com os governantes; daí os quarenta dias que antecederam sua execução! Continuando ... Nossos rabinos têm ensinado, que Yeshu teve cinco discípulos: Mattai, Nakai, Nétzer, Bení e Todá. Acerca de Yeshu, ainda está escrito que era conhecido como Yeshu ha Notzrí e que era filho de um soldado romano a quem chamavam de Pandera, cf Tosefta Hulim II, 24; Avodá Zará 17a, etc. O nome de sua mãe era Miriam que estava casada com um judeu chamado Papus Ben Yehudah, e que na cidade de Punbedita ela adulterou com esse tal de Pandera – cf Shabat 104b; comentários de Rashi. Também é dito que ele foi chamado Ben Pandera, contudo há um desencontro entre nomes e épocas, pois conforme opinião nas Tosafot, Ben Pandera não é Yeshu, uma vez que o seu mestre; R Yehôshua Ben Peraicha, viveu muito tempo antes do R. Akiva que era por sua vez contemporâneo de Papus Ben Yehudah. Embora esse dado possa causar uma certa expectativa nos nazarenos , eles devem saber que a data desse evento está quase duzentos anos antes da “destruição” do Beith Hamikdash e portanto os adeptos de Yeshu, se quiserem relacioná-lo com essa tradição deverão escolher entre admitir a falsidade do relato do Livro dos Cristãos sobre sua data de nascimento e todo o contexto, ou que ele seja Ben Pandera, que da relação adulterina entre Miriam e o soldado romano nasceu. A base do ponto de vista das Tosafot é, como já sabemos, que Yeshu chegou a ser discípulo de R Yehôshua Ben Peraicha – cf Sota 47a, Avodá Zará 17a, e teria descido com R Yehôshua ao Egito onde aprendeu diversas artes mágicas. Por causa de seu comportamento antiético R Yehôshua separou-o de si e por esse mesmo comportamento imoral, ele foi condenado à forca na véspera de Pesach.

 

Diante de tão grandes e inacreditáveis mentiras e blasfêmias, contidas no Talmud, como podemos ter esse Talmud como “Escritura Sagrada”? - A Palavra profética nos diz explicitamente: “Mas nos profetas de Yerushalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, e andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade; eles (os profetas do Talmud) têm se tornado para mim como Sodoma, e os seus moradores como Gomorra... Porque dos profetas de Yerushalém saiu a contaminação sobre a terra toda”. (Yermyahu [Jer.] 23:14,15). (grifo e colchete meu). E, o Eterno diz ainda: “Conheço... a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não são, mas são as sinagogas de Satanás”. (Apoc. 2:9). Portanto, quando alguém vier com Talmud, Midrash, Sidur, etc... você já sabe que, na verdade, nada mais é do que blasfêmias, formulas de feitiçarias satânicas, ou simples rezas e mandingas rapínicas que enxovalham a honra e a glória do Altíssimo e Soberano Adonay Yehôshua haMashiach.

 

FINALMENTE, esses “Judeus Modernos”, (seja de carteirinha, de fins de semana, ou de Internet),  são nuvens sem água, levadas pelo vento, são astros errantes, que cambaleiam de norte a sul e de um mar a outro mar, buscando a Palavra do Eterno, e, “NÃO ENCONTRARÃO” (Am. 8:11). Hoje, muitos se enganam, pensando que encontrando um “judeu”  vindo de Yerushalém, encontrarão a Verdade. Esquecem-se da profecia, que diz: “Foi de Yerushalém que saiu a abominação e a mentira por toda a terra” (Jer. 23: 14-15; Mat. 28:11-15). Por acaso não sabem que essa Jerusalém, que hoje existe, esse Israel fictício e puramente geográfico, que hoje existe, nada mais é, por enquanto, do que uma base militar americana? - Uma província de Babilônia?


 DEMOCRACIA ISRAELENSE: Israel é a única democracia no Oriente Médio. Nós já sabemos o significado de “Democracia”, ou seja: (do grego: Demo = Demônio + Crácia = Forma de Governo), assim, democracia significa o Poder emanado pelo Demônio. Quando Golda Meir assumiu o cargo de Primeiro-Ministro israelense em 1969, era a segunda mulher dos tempos modernos, eleita pelo povo, a chefiar o governo de uma nação. Com isso se cumpre ao pé da letra importantes Profecias:

 “Os opressores do Meu povo são crianças, e, mulheres dominam sobre ele; ah, povo meu! Os que te guiam te enganam, e destroem o Caminho das tuas veredas”. (Is. 3:12).

 “Tu, porém, ó profano, tu ó ímpio príncipe de Israel, a quem chegou o dia marcado para a punição da tua iniqüidade, isto diz Yehôshua Deus: Tira o diadema, remove a coroa... e, esta não será mais, até que venha AQUELE a quem pertence de direito” (Ezeq. 21: 25-27).

 

FALSOS JUDEUS DÃO GOLPE E TENTAM ENGANAR TESTEMUNHAS DE YEHÔSHUA

Partindo do princípio bíblico de que a Salvação vem dos judeus (Yohanan 4:22), e, que temos muito que aprender com eles para a nossa Salvação (Zac. 8:23), muitos espertalhões vêm se apresentando como “judeus”, para enganar os incautos. Na Congregação de Ji-Paraná, em Rondônia, por exemplo, apareceu um golpista, dizendo ser filho de “rabino judeu”, da tribo de Lewih e da casa de Aharom. Nós advertimos os irmãos, para que tivessem cuidado, pois com certeza se tratava de um falso judeu; haja vista que pelos frutos se conhece a árvore... Dizia que era batizado em Nome de Yehôshua pelos “Judeus-Messiânicos” em São Paulo... E, como havia em Ji-Paraná, um grupo de revoltosos e rebeldes (a família Martins e seus simpatizantes), que estavam ansiosos para criarem um ministério paralelo e antagônico à CONTEYB, abraçaram a esse “judeu” como se fosse um anjo vindo do Céu. Porém, logo ficou manifesto que esse “judeu” era dominguista, comedor de carne de porco, trinitarista, etc... Além de ladrão, estelionatário e foragido da polícia por diversos crimes... Depois dessa dolorosa decepção, alguns dos irmãos que desavisadamente haviam acompanhado o tal “judeu”, reconciliaram-se na Congregação. Outros, porém, endurecidos pelo espírito irreconciliável de Chaím, o qual é próprio de todo rebelde, entraram em contato com alguns grupos de “israelitas” que supostamente seguem o haMashiach. Com isso, encontraram um autêntico grupo de Anti-Mashiach, a saber: Os Netzarins.

 

Quem são os Netzarins? 

O termo: “Netzarim”, significa: Seguidores do Nazareno. Ou seja, eles afirmam serem seguidores de Yehôshua de Nazareth, quando na verdade são a “Sinagoga de Satanás” (Apoc. 2:9). A Sinagoga de Satanás é formada justamente por aqueles que afirmam serem “judeus”, mas não são. Eles podem ter nascido em Israel, podem ter passaporte israelita, podem ter descendência israelita, mas, pela sua fé e doutrina, não são israelitas, mas, a sinagoga de satanás: “Nem todos os que descendem de Israel, são Israel, como nem todos que descendem de Abraham são seus filhos... Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da Promessa, que são tidos como descendentes”. (Rom. 9:6-8). A profecia de Zacariah 8:23, se cumprirá, sem dúvida, no milênio; quando Yehôshua levantar a “Tenda de Davi, que está caída” (Am. 9:11; Atos 15:16). Porém, hoje, com a restauração do Nome Sagrado, está se cumprindo outra profecia: “Consenti em ser buscado por aqueles que não perguntavam por Mim, consenti em ser encontrado por aqueles que não me procuravam. À uma nação que não invocava o Meu Nome Eu disse: Eis-me aqui, eis-me aqui”. (Isa. 65:1; Rom: 10: 19-21). Essa nação que não invocava o Nome de Yehôshua, na verdade, são as dez tribos perdidas da casa de Israel. São as Testemunhas de Yehôshua (o verdadeiro Israel), em todo o mundo, desde Yerushalém, até aos confins da terra. Diz a profecia que naquele Dia: “O próprio Yehudah (os próprios judeus) pelejará contra Yerushalém” (Zac. 14:14 - trad. Matos Soares). Não é isso que está acontecendo, quando os próprios judeus perseguem as Testemunhas de Yehôshua?

 

As Doutrinas do Netzarim:

1. - Não crêem nas cartas de Shaul, afirmam que Shaul foi um falso profeta.

2. - Não crêem que o Senhor Yehôshua é o nosso Salvador, tem Ele apenas como um profeta, nascido biologicamente, segundo a carne, filho de Yosseph. Não crêem na concepção virginal de Myriam.

3. Não crêem que Yehôshua ressuscitou ao terceiro dia. Dizem que Ele ainda ressuscitará no último dia, na ressurreição geral.

4. - Não crêem no Batismo para a remissão dos pecados, mas pregam a circuncisão da carne do prepúcio.

5. - Além do que foi mencionado, defendem ainda, muitas outras aberrações doutrinárias; porém esses foram os itens que consideramos mais graves; porque esses pontos já negam a Lei, os Profetas e todas as demais Escrituras. Vamos analisar esses Pontos à luz das Escrituras:

 

1. - A autenticidade do apostolado de Shaul e suas cartas: (A) é confirmado por Kepha (IPd. 3:15-16). (B) é confirmado pela Igreja de Yerushalém, pelos apóstolos e anciãos (At. 15:4). (C) é confirmado pelo próprio Senhor Yehôshua (At. 9:15-16; 26:14-16). Agora, quem são esses incircuncisos rebeldes, para afirmarem o contrário?

 

2. - A Natalidade De Yehôshua:

Texto Áureo:Sabei que o Senhor mesmo vos dará um sinal: Eis que a jovem donzela conceberá e dará a luz um filho e apor-lhe-á o nome significa Emanuel. Is. 7:14.

 

Introdução: O termo hebraico “Almah” não significa “mulher casada”, mas jovem donzela. O verdadeiro e único nome, antes oculto no impronunciável tetragrama YHWH, mas agora é revelado pelo próprio Eterno, como Ele  prometeu através dos profetas, dizendo: “Sou eu mesmo quem digo, eis-me aqui” (Is 52:6). Isto é: YeHWosHua, o Nome que revela a pronúncia do misterioso tetragrama YHWH. Viu que Yehôshua é o mesmo YHWH? -- Ele Prometeu: “Sou Eu Mesmo que digo: Eis-me Aqui”. Ele não prometeu enviar representante, mas Ele prometeu vir e veio, Ainda disse mais o profeta Ishayahu (Isaías):  “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Eterno, vós sois meus servos, a quem escolhi; para que saibas e me acredites, e entendais que Eu sou o Mesmo Deus. Antes de mim não foi formado nenhum Deus, nem o será depois de Mim. Sou Eu YHWH, fora de Mim não há Salvador. Fui Eu quem vos anunciei, e vos trouxe a salvação e fiz ouvir a minha voz, não houve entre vós nenhum outro deus estranho. Vós sois testemunhas, diz YHWH, Eu sou  Deus desde a eternidade” (Isaías 43:10-13). Perceberam como o Eterno disse bem claro que “Ele mesmo é que viria como Salvador?”  —  Agora vem esses falsos apóstolos, que são ministros do diabo, dizendo que Yehôshua não é o Eterno, e que Ele seria filho carnal de Yoseph e Myriam. Todas as profecias indicam que o Eterno mesmo é que viria para salvar. Não tem nenhuma profecia anunciando que ele enviaria  “alguém”, mas, todas as profecias indicam é que o próprio Eterno viria salvar.

 

2.1 - Segundo a Promessa do Eterno, quem é que viria trazer a Salvação? --Is. 52-6. Eu mesmo”. Disse o Eterno – “Sou Eu o que digo: Eis-me aqui”. Viu? Não sobra espaço para nenhum filho segundo a vontade da carne de Yosef, como acreditam os blasfemadores de Yehôshua...

 

2.2 – Quem é que veio trazer a Salvação? – Is. 43:12. “Fui Eu” — Disse o Eterno – “Eu mesmo, que anunciei, falei e salvei. E não houve nenhum outro deus jamais entre vós”: Notem que o Eterno não disse que naquele dia conhecerão o “Nome de meu filho”, ou o nome do “filho de Yosef”; mas Ele disse claro: “Naquele dia o meu povo saberá o Meu Nome”. O Eterno se identifica como sendo Ele mesmo.

 

2.3 – Que sinal o Eterno prometeu para identificarmos o verdadeiro Hamashiach? – Is. 7:14. O termo hebraico “Almah” não significa  “mulher casada” como pretende o grupo da natalidade carnal; mas significa: “Jovem ou Donzela.” Nada mais. Os blasfemadores do Senhor Yehôshua não têm escrúpulos ao torcer deliberadamente o texto para dizer que o texto contradiz a palavra VIRGEM. A palavra específica para virgem em hebraico seria “Betulah”. Não existe Donzela que não seja virgem. Assim como não existe Almah  que não seja Betulah. São duas palavras sinônimas... Depois, o Eterno especifica aqui, o detalhe milagroso, de uma VIRGEM, conceber, como sendo um “Sinal” da autenticidade do verdadeiro Hamashiach. De outra maneira Ele não poderia ser Emanuel (Deus Conosco), pois para cumprir-se à profecia Ele deveria ser o próprio Deus Conosco e não um “enviado”.

 

2.4 – Quem seria esse “Menino”, nascido dessa “Virgem”. — Is. 9:6. Seria o próprio “Deus Forte, o nosso Pai Eterno”. Viu? – Não sobra espaço para nenhuma natalidade carnal.

 

2.5 – O que disse o Eterno, referindo-se ao Seu próprio nascimento como haMashiach? – Is. 66:7-9. Antes que tivesse dor de parto, deu a luz, antes que chegasse o tempo do parto, deu a luz um Filho Varão. Quem jamais ouviu isto? Quem viu coisa semelhante a esta?... Eu pois que faço dar a luz os outros, não darei a luz Eu Mesmo, diz YHWH?...” — Com tantas profecias que anunciam a vinda do Eterno como Salvador haMashiah, é de admirar, como os filhos do diabo ainda se arriscam em tamanha blasfêmia ao inventarem a doutrina da natalidade carnal.

 

2.6 – Que outra importante profecia, revela que o haMashiah seria gerado de Si Mesmo? -–Zac. 6:12. “Eis o homem, cujo nome é Germe; Este germe germinará de Si Mesmo...” — Notem que a profecia não diz que Ele seria gerado por alguém, mas Ele é o Verbo que “Se Fez Carne” por Ele mesmo sem intervenção de ninguém...

 

2.7 – Ao ser concebido pelo Espírito Santo, que profecia se cumpriu em Mirian? –Is. 54:5; Lc. 1:34-35. O teu Criador será o Teu marido”. “A virtude do Altíssimo te cobrirá...” Tudo conforme anunciado na Lei e nos Profetas. Agora vêm esses endemoniados e diz que o Espírito Santo é adúltero por escolher uma de suas próprias criaturas para ser o vaso escolhido para a manifestação de tão grande Salvação. Porventura o Eterno Criador não dispõe de Suas criaturas como lhe apraz? – Ele não é o Oleiro e nós o barro? – Com isto se cumpre a profecia de Gên. 3:15; quando o Criador, através da mulher, assume a forma de Filho para se tornar Emanuel, ou “Deus Conosco”.

 

2.8 – No Tempo do Senhor Yehôshua, o que a multidão pensava acerca de Sua Origem? – Luc. 3:23; João 1:45. Da mesma forma como acreditam hoje, o grupo da natalidade carnal; também naquele tempo, a multidão “julgava”, ou supunha, que Ele fosse filho de José.

 

2.9 – Mas os Apóstolos, que tinham a Revelação do Altíssimo, o que pensavam quanto à origem do Senhor Yehôshua? – Mat. 16:16. “Tu és haMashiach, o Filho do Deus vivo”.

 

2.10 – Segundo as profecias, qual deveria ser a Origem e a geração do haMashiach? – Miq. 5:2; Is. 11:1, 10; Heb. 7:1-3. “Cuja geração é desde o Princípio, desde os dias da eternidade”. Os natalistas carnais torcem o significado de “Raiz” dizendo que significa “ramo”. A Raiz, é a origem. Assim quando fala “da raiz de Davi”, está dizendo: “Que é Antes de Davi”, que deu origem a David. Geração significa procedência, linhagem, estirpe, ascendência. Quando Ele diz: “Eu Sou a Raiz e a geração de David”, Ele está dizendo: “Eu Sou Antes de David, Eu Sou a origem”. Em outras palavras. Yehôshua é a causa e não o efeito. Ele é o Criador...

 

2.11 – O que disse o Senhor Yehôshua, acerca de Si mesmo? – João 8:25; Apoc. 1:8, 17,18. Disse o Senhor Yehôshua: “Eu Sou o Principio e o Fim, o primeiro e o último, o que é, que era e que há de vir, o Deus Todo Poderoso. O que vive e fui morto, mas, eis que estou vivo pelos séculos dos séculos sem fim...” — “Aquele que não crer em quem Eu Sou morrerá em seus pecados” (João 8:24). Quem é que não crê em quem Ele é, senão os que falam que Ele é filho de Yosef e Mirian segundo a carne? – Estes tais, morrerão em seus pecados, porque não crê que Ele é o Salvador Eterno.

 

2.12 -  Segundo as Escrituras, quem são esses que negam que Yehôshua é o Verbo que se fez carne, dizendo que Ele é apenas um homem comum, filho de Yosef e Mirian? – 1 João 4:1-3; 2 João 7-10. Quem é que nega que o Eterno e único Yehôshua “se fez carne” e habitou entre nós senão aqueles que afirmam que Ele é apenas um homem comum, filho de homem e mulher, segundo a carne? Eles negam que Yehôshua é o Eterno feito carne. Negam quem Ele é. Por isso são eles, “anti-mashiach”.

 

FINALMENTE, esses Netzarins são nuvens sem água, levadas pelo vento, são astros errantes, que cambaleiam de norte a sul e de um mar a outro mar, buscando a Palavra do Eterno, e, “NÃO ENCONTRARÃO” (Am. 8:11). Hoje, muitos se enganam, pensando que encontrando um “judeu”  vindo de Yerushalém, encontrarão a Verdade. Esquecem-se da profecia, que diz: “Foi de Yerushalém que saiu a abominação e a mentira por toda a terra” (Jer. 23: 14-15; Mat. 28:11-15). Por acaso não sabem que essa Jerusalém, que hoje existe, esse Israel fictício que hoje existe, nada mais é, por enquanto, do que uma base militar americana? - Uma província de Babilônia? - A Profecia diz bem claro:

 

 “Tu, porém, ó profano, tu ó ímpio príncipe de Israel, a quem chegou o dia marcado para a punição da tua iniqüidade, isto diz Yehôshua Deus: Tira o diadema, remove a coroa... e, esta não será mais, até que venha AQUELE a quem pertence de direito” (Ezeq. 21: 25-27).

 

Posso Ser Acusado de Ser Anti-semita?

 

Dusty Baker, é negro afro-americano, e é dirigente do time de beisebol Chicago Cubs. Há alguns anos atrás ele deflagrou uma acalorada discussão ao afirmar que os jogadores latinos e afro-americanos “trabalham melhor sob o calor” que os brancos. A cor deles suporta muito mais o calor do que a das pessoas de pele mais clara, disse Baker, que é negro. A reação da opinião pública foi imediata. Editoriais de jornais e especialistas convidados pelos programas de entrevistas no rádio diziam pesadas críticas contra Baker. Surpreso com as críticas, Baker discordou dos que consideraram seu comentário racista. Ele disse que seu comentário tinha de ser encarado da mesma forma que um comentário de um italiano a respeito dos italianos, ou de um negro a respeito dos negros. Baker disse aos jornalistas: “Se eu quiser falar qualquer coisa sobre os afro-americanos, isso é minha prerrogativa. Eu posso dizer coisas a respeito de uma pessoa da minha cor, e chamá-la de vários nomes; vocês não podem”. O argumento de Baker foi bem colocado. As palavras são importantes; porém, mais importante ainda é saber quem as disse. O fato de Baker ser afro-americano faz toda a diferença. Os judeus provavelmente entendem a posição de Baker. Um semita não pode ser anti-semita. Meu nome é Josué B. Paulino Guerreiro, um israelita sepharadita da família Guerreiro procedente dos exilados da Espanha. Meu avô era um semita espanhol da família Guerreiro Coronado.  Nós, judeus, fazemos comentários negativos uns sobre os outros o tempo todo. Nem é preciso ir muito longe para observar isso; basta ver os debates que ocorrem no Knesset, o Parlamento de Israel. Os deputados dizem impropérios uns aos outros quando discordam entre si.  As ofensas vão desde xingamentos e palavrões até gritos e berros. Um goi (gentio) jamais poderia dizer esses insultos sem ser acusado de anti-semitismo. Mas os judeus de Israel entendem que o Knesset é uma casa onde ocorrem muitas “brigas de família”.

 

Os Profetas eram Anti-semitas? 

As Escrituras hebraicas contêm inúmeros ataques verbais feitos por judeus e dirigidos aos judeus. Aqui está uma amostra dos muitos insultos usados:

► Povo de dura cerviz  > Êxodo 32:9; Êxodo 33:3; Deut. 9:6,13; Jer. 17:23.

Povo de duro coração > Ezeq. 3:7.

► Povo rebelde > Ezeq. 2:3,5-8; Ezeq. 3:9; Jer. 5:23.

Nação pecaminosa, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos corruptores, malignos e blasfemadores... > Is. 1:4.

Povo louco, filhos néscios, sem nenhum entendimento > Jer. 4:22.

Quem falou essas palavras? Ninguém menos que os profetas judeus chamados por Deus para entregar mensagens de Verdade e condenação aos seus próprios irmãos judeus, chamando-os ao arrependimento e conversão ao Deus de seus pais. E onde estão registradas essas palavras? Na Torah e nos Profetas. Além disso, a própria tradição judaica ensina que a Escritura é Sagrada, é Santa e é a própria Palavra de Deus. Sendo que é a Palavra de Deus, então foi o próprio Deus quem disse esses insultos contra o povo judeu, acima mencionado. Será que vão classificar a Deus como Anti-semita? É notável que uma literatura tão estimada e sagrada entre o povo judeu, contenha uma linguagem tão agressiva contra o povo judeu. Contudo, ninguém na Comunidade judaica se atreve a rotular esses textos como racistas, odiosos ou anti-semitas. Com a vinda do haMashiach Yehôshua, e, os escritores da NOVA ALIANÇA, se acirraram ainda mais o debate. Acaloradas discussões e discórdias são narradas. Yehôshua usava uma linguagem forte, aparentemente hostil, para comunicar a Sua Mensagem ao Seu povo. Contudo, o seu estilo não era em nada diferente dos antigos profetas. Sua pregação era como um bisturi de cirurgião, dirigido com precisão, habilidade e rapidez ao ponto exato que necessitava de intervenção. Além disso, embora um bisturi possa inicialmente causar dor, o resultado final é uma melhora na saúde. Da mesma forma, pode ter sido doloroso ouvir as palavras contundentes e perspicazes de Yehôshua; mas sua veracidade, uma vez aplicada, resultaria em saúde espiritual. Nosso Adonay Yehôshua haMashiach entregou Sua Mensagem com o mesmo fervor dos profetas que O antecederam. E, mesmo que um bom número de judeus tenha sido persuadido a segui-lo, muito maior foi o número dos que O rejeitaram. Sua abordagem foi semelhante à dos profetas antigos, quando confrontaram os sacerdotes e falsos profetas de seu tempo. Yermyahu é apenas um exemplo (Jer. cap. 26). Yermyahu foi um profeta judeu que pregou contra os líderes de seu próprio povo. Historicamente, os judeus são extremamente críticos em relação a seus líderes. A questão aqui não é anti-semitismo; é teologia. Da mesma forma, são todas as minhas declarações e assertivas; por mais que pareça, não pode e não devem ser encaradas como declarações anti-semitas. Porque um semita não pode ser anti-semita, seria ilógico. Deus prometeu que nos últimos dias enviaria profetas, sábios e escribas, no mesmo Espírito de Elyahu (Mat. 23:34 e Malaq. 4:5,6), com a finalidade de: “Converter o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais”. 

 

Convertendo o Coração dos Pais aos Filhos:

De que maneira nós poderemos converter o coração dos pais aos filhos? - Os nossos pais, são os judeus tradicionais ortodoxos, que pecaram e continuam pecando por não se converterem ao haMashiach, o único que os pode salvar. Por isso, para salvar os nossos pais, devemos orar como o Profeta Daniel: “Ah! Adonay Elohim! Grande e tremendo, que guardas a Aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; pecamos, e cometemos iniqüidades, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes... e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em Teu Nome falaram aos nossos reis, os nossos príncipes, e a nossos pais, como também a todo o povo da terra... Ó Senhor... aparte-se a tua ira e o teu furor da tua santa cidade de Yerushalém, do teu santo monte; porque por causa dos nossos pecados, e por causa das iniqüidades de nossos pais, tornou-se Yerushalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós...” (Dn. 9:4-6, 16).  - Somente assim, Deus poderá perdoar os pecados de nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, que tão impiamente procederam ao pedirem à Pilatos: “Crucifica-O, Crucifica-O”, e, em sua insana loucura disseram: “Que o seu sangue caia sobre nós e os nossos filhos” (Mat. 27:22-25). A maldição dos nossos pais atinge a nós. Por isso devemos clamar ao Deus de toda Justiça: “Senhor, até quando durará a maldição dos nossos pais? - Perdoa, Senhor, e, faça com que os nossos pais, os nossos príncipes e todo Israel, aceitem esta gloriosa Mensagem do Brotar da Figueira, e, se arrependam, confessem os seus pecados e os pecados dos pais de nossos pais e os pecados dos pais dos pais de nossos pais e se CONVERTAM À MENSAGEM DE SEUS FILHOS,que em Teu Nome anunciamos à eles, para que o Senhor não venha ferir o Teu Santo Monte, a Tua Santa Cidade de Yerushalém e toda a terra com maldição”.

 

Convertendo o Coração dos Filhos a Seus Pais: 

De que maneira poderemos nós converter o coração dos filhos aos pais? - A Sagrada Escritura diz: “Ouça-me, vós que seguis a justiça, os que buscais a Yehôshua: Olhai para a Rocha de onde fostes cortados, e para a caverna do poço de onde fostes cavados. Olhai para Abraham, vosso pai, e para Sarah, que vos deu à luz; porque, sendo ele só, o abençoei e o multipliquei” (Is. 51:1-2). Devemos nos lembrar de retornar às nossas Raízes, Abraham, Ytzhak e Yaakov são as nossas raízes, enfim, Israel é a nossa raiz. A Mensagem para os últimos dias implica em voltar as tradições de nossos pais: “Lembrai-vos da Lei de Moshê, meu servo, que lhe mandei em Horeb para todo o Israel, a saber, Estatutos e Juízos” (Malaq. 4:4).

 

“Orai pela Paz de Yerushalém; prosperarão aqueles que te amam!”

 

Efraim:

Primogênito do Eterno, Pai de Numerosas Nações.

 

“Virão chorando e Eu com misericórdia os tornarei a trazer. Trá-los-ei através de arroios de água, por caminho direito, em que não tropeçarão, porque me tornei o Pai de Israel, e Efraim é o meu Primogênito.” Yirmiahu (Jeremias) 31:9.

 

Vamos analisar as promessas do Eterno a Abraham e a pronunciação de Yaacov (Israel) ao transmitir a mensagem profética: “Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da Terra”. (Gên. 12:3) São profecias que assumem, deveras, grandes e transcendentais importâncias no contesto geral do desenrolar dos acontecimentos que levam à realização e consolidação do Reino do haMashiach.  E agora, veja que Yaakov (Israel) transfere a benção profética de Abraham  para seu neto Efraim, filho de Yossef  e sua descendência pelos séculos dos séculos. “E Yaacov disse a Yossef: O Deus Todo-Poderoso apareceu a mim em Luz, na terra de Canaã, e me abençoou. E disse-me: Eis que Eu te farei frutificar, te farei multiplicar e te farei por uma multidão de povos; e darei esta terra à tua descendência, depois de ti, para possessão eterna. E agora, teus dois filhos, nascidos a ti na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, serão meus; Efraim e Menashe serão para mim como Ruben e Shimeon. Os que gerarem depois deles, para ti serão; pelo nome de seus irmãos serão chamados na sua herança”. (Gênesis 48:3-6). “E Yossef viu que seu pai colocava a mão direita sobre a cabeça de Efraim, e isso pesou em seus olhos; então levantou a mão de seu pai, para tirá-la de sobre a cabeça de Efraim e colocá-la sobre a cabeça de Menashe. E Yossef disse a seu pai: Não é assim, meu pai, pois este é o primogênito! Põe a sua mão sobre a sua cabeça! Mas seu pai, recusando-se, disse: Eu sei meu filho, eu sei; ele também será como um povo, e ele também crescerá; porém seu irmão menor crescerá mais do que ele, e sua descendência será uma multidão de nações. E abençoou-os naquele dia, dizendo: Por ti abençoará Israel, dizendo: Que Deus te faça como Efraim e como Menashe! - e pôs Efraim antes de Menashe”. (Gênesis 48:17-20).

Agora vejamos a pronunciação das bênçãos de Moshê, antes de sua morte: “E sobre Yossef disse: Bendita do Eterno seja a sua terra com as mais excelentes coisas dos céus, como o orvalho, com a fertilidade do abismo que jaz embaixo, com os mais excelentes produtos adoçados com o calor do sol, com os mais excelentes frutos amadurecidos pela influência da lua, com as primícias dos frutos amadurecidos nos seus montes, com os mais excelentes frutos que nunca cessam de crescer nas colinas, com o melhor da terra e do que há nela, e com a benevolência do Eterno que apareceu na sarça; que estas bênçãos recaiam sobre a cabeça de Yossef, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos. Um grande rei sairá dele forte como o boi, e seus chifres serão como os do antílope; com eles escorneará povos juntamente, até as extremidades da terra. Eis as miríades de Efraim e os milhares de Menashe”. (Deuteronômio 33:13-17). Vemos aí que Yossef foi separado, ou consagrado, sobre seus irmãos, com uma benção toda especial. Por quê? "Filho frutífero será Yossef, filho frutífero junto à fonte; moças andaram sobre a muralha para vê-lo. Os flecheiros o amarguraram, inimizaram-se com ele e o torturaram, mas seu arco permaneceu forte e seus braços foram fortalecidos pelas mãos do Todo-Poderoso de Yaakov, o Pastor do pai e dos filhos de Israel. Que o Deus de teu pai te ajude, e que o Todo-Poderoso te abençoe, com bênçãos dos céus no alto, com bênçãos do abismo que jaz em baixo e com bênção de pai e de mãe. As bênçãos de teu pai excederam as bênçãos de meus progenitores, até o término das colinas do mundo; elas serão sobre a cabeça de Yossef, sobre a cabeça daquele que foi separado de seus irmãos". (Gênesis 49:22-26). Desde o retorno de Babilônia após 70 anos de cativeiro, com Esra e Neemyahu (Esdras e Neemias) e a construção do 2º Templo, no qual a Arca da Aliança já não estava presente e não continha a Sagrada Shekinah, os Rabinos Judeus têm mantido acesa a chama do Judaísmo Religioso. Todavia, é necessário tornar claro alguns pontos importantes:

 

1 - Na Torah não menciona Rabinos.

Os Kohanim (Sacerdotes da Tribo de Levi) eram responsáveis, de acordo com a Ordem do Eterno, pelo ensino da Torah e a Espiritualidade. Também, nos Tempos do 1º Templo não existiam Rabinos.

2 - Judeu = Tribo de Judá.

Judaísmo = Religião dos Judeus. Não representa de forma alguma a Espiritualidade dos Hebreus como um todo: as 12 Tribos dos filhos de ISRAEL.

 

Até que venha Shiló:

Mas, voltemos, pois, ao estudo das Profecias. Vejam este versículo de Bereshit: "O Cetro (Realeza) não será tirado de Judá, nem o Príncipe de sua descendência, até que venha Shiló, até que venha a quem ele pertence de direito e a quem os povos devem obediência." (Gênesis 49:10).

Outra tradução diz: "O Poder não será tirado de Judá, nem o Bastão de comando dentre seus pés, até que venha Shiló, e a ele a reunião de povos seguirá". Há uma outra versão que diz: "O Cetro não se afastará de Judá, nem o Bastão de comando de entre seus pés, até que venha Aquele a quem pertence; a Este obedecerão os povos"! – O que significa isso? – Que papel representa Judá nesse ajuntamento de Povos? Veja: Há um ajuntamento de Povos perante Efraim, filho de Yossef. Isso já se torna evidente. Na profecia está claro que há um Monarca (Ungido) que virá e o descendente de Yehudah deve lhe entregar o Poder. Yaacov (Jacó) reivindicou os filhos de Yossef para si (Efraim e Menashe) e lhes deu a primogenitura. Veja Bereshit (Gênesis) 48:5 e Yermiahu (Jeremias) 31:9. Vejam que Shiló é a cidade onde a Arca da Aliança permaneceu por mais de dois Séculos antes que David a buscasse, sofrendo graves acidentes no percurso até Yerushalayim (Jerusalém). Não esqueçam também que a Arca da Aliança não estava no Templo dos Rabinos (2º Templo).  Há semelhança do descendente de Yossef - Efraim - e o ajuntamento de povos que é citado em Bereshit 49:10, e qual o papel de Judá nesse ajuntamento? Porque, o de Efraim já é evidente. Jeremias 31:8,9. Pois evidentemente que é o Ministério de Eliyahu procedente de Efraim, que ajuntará os povos para uma Grande e evidente RESTAURAÇÃO de todas as coisas, antes que venha o Grande e Terrível Dia de Yehôshua. Vejam a importante e significativa profecia ao Ministério de Eliyahu e a estirpe de Efraim: “E fortalecerei a casa de Yehudah, e salvarei a casa de Yossef, e fá-los- ei voltar, porque me compadeci deles; e serão como se eu não os tivera rejeitado, porque eu sou o Yehôshua seu Deus, e os ouvirei. E os de Efraim serão como um poderoso, e o seu coração se alegrará como pelo vinho; e seus filhos o verão, e se alegrarão; o seu coração se regozijará em Yehôshua. Eu lhes assobiarei, e os ajuntarei, porque eu os tenho remido; e multiplicar-se-ão como antes se tinham multiplicado. Ainda que os espalhei por entre os povos, eles se lembrarão de mim em lugares remotos; e viverão com seus filhos, e voltarão. Porque eu os farei voltar da terra do Egito, e os congregarei da Assíria; e trá-los-ei à terra de Gileade e do Líbano, e não se achará lugar bastante para eles. E ele passará pelo mar com angústia, e ferirá as ondas no mar, e todas as profundezas do Nilo se secarão; então será derrubada a soberba da Assíria, e o cetro do Egito se retirará. E eu os fortalecerei em Yehôshua, e andarão no Seu Nome, diz Yehôshua” (Zac. 10:6-12). Note que Eliyahu é identificado como um dos habitantes do Deserto de Gileade (I Reis 17:1).

Que o Altíssimo Adonay Yehôshua abençoe ricamente a cada um e a todos dando a verdadeira Sabedoria e compreensão para a Realidade do Tempo Presente. Quem tem ouvidos para ouvir, OUÇA o que o Espírito Santo diz às Igrejas. Shalom Adonay Yehôshua! – Vosso irmão e conservo em Yehôshua Pastor Josué B. Paulino Guerreiro.